Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “Santo Agostinho”.
Como vocês sabem, Santo Agostinho (354-430 d.C.) é um dos maiores santos da Igreja. Ele nasceu no ano de 354 na cidade de Tagaste e faleceu na cidade de Hipona, ambas na África e pertencentes naquela época ao Império Romano.
Foi de uma inteligência brilhante. Tanto é assim que até hoje se fala de Santo Agostinho. Não há homem culto que não tenha lido pelo menos alguns de seus escritos. Sua produção literária foi impressionante. Ele escreveu 232 livros, além de inúmeros tratados, sermões e cartas.
Deixou frases lapidares como estas:
“Criaste-nos, Senhor, para Ti e nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em Ti.”
“Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu Vos procurava fora de mim! Perdido, lançava-me sobre estas formosuras que criastes (…) Porém me chamastes com uma voz tão forte que rompestes a minha surdez!”
“Pouco importa quanto fazes, o que importa é quanto amas.”
“A busca de Deus é a busca da felicidade. O encontro com Deus é a própria felicidade.”
“A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal.”
“Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.”
“As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem.”
“Aqueles que pretendem encontrar a alegria fora de si facilmente encontram o vazio.”
O objetivo principal desta mensagem é recomendar a leitura do seu livro As Confissões. Esse livro é uma autobiografia. É um dos livros mais impressionantes que já li. Deixou-me uma marca indelével!
Podemos resumir o livro dizendo que é a trajetória comovente de um homem em busca da felicidade. Vemos por trás das suas páginas que o drama do homem é o mesmo desde sempre: a sede enorme de felicidade e as propostas que nos são apresentadas: dinheiro, sexo (prazer) e poder (fama). Tudo isso, e muito, teve Santo Agostinho. No entanto, nisso como em tantas outras coisas, ele era um homem de um grande valor, era muito sincero consigo mesmo e, indo ao fundo de sua alma, via que apesar de tudo encontrava um grande vazio dentro dela.
Depois de passar por inúmeros caminhos, nunca perdendo a sede de felicidade, encontra a Deus aos 33 anos de idade e escreve aquelas famosas palavras: “Tarde Vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Vos amei!”.
Das edições deste livro As Confissões , recomendo a da Editora Quadrante, pois transformou a obra numa linguagem atual, fácil de ler.
https://www.quadrante.com.br/as_confissoes
Biografias como essas são de enorme utilidade! Que nunca faltem essas leituras em nossa vida!
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo M.Ramalho