(Revista Pergunte e Responderemos, PR 073/1964)
«Não basta citar nomes e números.
Quisera ler testemunhos de sábios que comprovem os sentimentos religiosos de tais homens».
Não faltam repertórios de testemunhos que comprovam as crenças religiosas de numerosos homens sábios. Vamos aqui transcrever alguns claros depoimentos provenientes dos cientistas de maior projeção nos últimos séculos. Não será necessário comentá-los amplamente, pois são por si mesmos assaz eloqüentes.
A ordem das citações será a cronológica, ditada pela data em que foram proferidos os testemunhos. Concentrar-nos-emos principalmente nos séc. XIX e XX, nos quais a sociedade tem sido tão influenciada pelo ateísmo.
Depois de propor os testemunhos, ainda consideraremos uma dúvida que poderia ficar na mente do leitor.
1. Falam os homens de ciências
1) João Kepler († 1630), astrônomo famoso por ter colaborado na descoberta das leis da mecânica celeste, escreveu:
«O Deus Eterno, o Deus Imenso passou diante de mim. Não vi a sua face, mas o seu reflexo, que se apoderou da minha alma e a abismou em assombro e admiração» (Harmonias do Universo, t. V pág. 243).
2) Isaac Newton (1643-1723), físico e matemático ilustre, aclarou ao concluir a sua obra «Os princípios matemáticos da Filosofia da natureza»:
«A maravilhosa ordem do sol, das estrelas e dos cometas só se pode explicar se foi planejada por um Ser oniciente e onipotente que lhe deu origem. E, se cada estrela é o centro de um sistema solar semelhante ao nosso, o universo foi evidentemente concebido segundo um plano homogêneo e constitui o reino de um único Senhor. Disto se segue que Deus, o Deus vivo, oniciente e onipotente, é o Ser infinitamente perfeito que domina o universo inteiro».
3) Karl Friedrich Gauss (1777-1855), conceituado por vezes como o maior matemático de todos os tempos, escrevia em 3 de dezembro de 1802 uma carta ao seu colega o matemático Farkas v. Bolyai, que ele terminava nos seguintes termos:
«Felicidades, caro amigo! Seja agradável a ti o sonho que nós chamamos ‘vida’. Esta é o antegozo da verdadeira vida, que nos espera na pátria propriamente dita. Lá o espírito não será humilhado pelos vínculos do corpo pesado, nem pelos limites do espaço, nem pelos flagelos dos sofrimentos terrestres, nem pela penúria nem por mesquinhas indigências e concupiscências. Carreguemos este fardo até o fim, corajosos e pacientes; mas nunca percamos de vista o nosso supremo objetivo. Quando então soar a nossa última hora, alegrar-nos-emos por depor a carga e por verificar como o denso véu terá desaparecido diante do nosso olhar».
Palavras simples, que constituem vivo testemunho de crença em Deus e na vida eterna.
4) Augustin-Louis Cauchy (1789-1857), também dito «o rei das matemáticas do nosso tempo», escrevia no seu livro «Aos amigos da ciência» (pág. 5s):
«Sou cristão, isto é, creio na Divindade de Jesus Cristo, como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Fermat, Leibnitz, Pascal, Grimaldi, Euler, Guldin, Boscovich, Gerdil, como todos os grandes astrônomos, como todos os grandes matemáticos dos séculos passados. Demonstrar-vos-ei que minhas convicções não se inspiram em preconceitos recebidos juntamente com o leite materno; demonstrar-vos-ei que se derivam de profundos estudos, que gravaram para sempre no meu coração verdades mais incontestáveis do que a do quadrado da hipotenusa. Sou católico sincero, como Corneille, Racine, La Bruyère, Bossuet, Bourdaloue, Fénelon, como grande número dos mais eminentes homens do nosso tempo, entre os quais há estrelas de primeira categoria das ciências exatas, da filosofia, da literatura, homens que foram, e ainda hoje são os ornamentos mais preciosos da nossa Academia».
5) Hans Christian Oerstedt (1777-1851), o fundador da ciência eletromagnética, assim se exprimia:
«A ciência tem em comum com a Religião a tendência a nos elevar acima das coisas sensíveis… Antes que a Religião lhe ensine algo de melhor, o homem é muito propenso a admitir que o mundo corpóreo é simples e propriamente tudo que existe. Ora, para emancipá-lo de tão estreitos horizontes, muito contribuirá a intuição de que a Terra, que o homem julga ser o firme sustentáculo de todas as coisas, não é em verdade senão parte móvel de um mundo maior, ou ainda… a intuição de que céu e terra são apenas a face visível que encobre uma ordem de coisas mais profunda e duradoura… Caso alguém ainda não o saiba, aprenderá aqui (na cartilha da ciência) que nós nada somos se nos colocamos contra Deus, mas nos tornamos algo se nos colocamos a serviço de Deus» (cf. H. Engels, Die grössten Geister über die Fragen. Konstanz).
6) Alessandro Volta (1745-1827), um dos pioneiros das descobertas e invenções no setor da eletricidade, diariamente assistiu a S. Missa e rezava o terço; nos dias solenes, aproximava-se da S. Comunhão. Mais ainda: fazia questão de ensinar verdades do catecismo. Aos 6 de janeiro de 1815, escrevia famosa carta, em que se lê:
«Submeti as verdades básicas da fé a um estudo sistemático; li as obras dos seus defensores e as dos adversários; ponderei as razões em favor e em contrário; desta forma colhi eloqüentes argumentos que tornam a Religião digna de aceitação à própria razão humana; em conseqüência, parece-me que quem não está corrompido pelo pecado ou a paixão, quem possui uma alma nobre e digna, não pode senão abraçar e estimar as verdades da Religião. Queira Deus, seja levada ao conhecimento de todos os homens a minha profissão de fé, que, a pedido de amigos, escrevi e assinei de próprio punho e hoje com alegria profiro em público, pois não me envergonho do Evangelho! Conceda Deus que este meu testemunho de fé produza frutos abundantes!» (cf. T. Tóth, Mit offenen Augen durch Gottes Natur. Freiburg i./Br. 1931, pág. 162).
7) André-Marie Ampère (1775-1836), o fundador da Eletrodinâmica, dava a seu filho as seguintes normas:
«Trabalha em espírito de oração, Estuda as coisas deste mundo, porque é este o dever de teu estado. Mas observa-as com um olho apenas, e faze que o teu outro olho esteja constantemente fixo na luz eterna. Escuta os sábios, mas não os escutes senão com um ouvido, e conserva o outro pronto para acolher os suaves acenos da voz do teu Amigo Celeste.
Escreve com uma mão só, e com a outra conserva-te preso ao manto de Deus, como uma criança se conserva agarrada ao manto de seu pai.
Hei de me recordar sempre do que diz São Paulo : ‘Usa este mundo como se não o usasses’.
E, a partir deste instante, fique a minha alma unida a Deus e a Jesus Cristo!».
8) O físico inglês James Clerk Maxwell (1831-1879) participava da Ceia do Senhor uma vez por mês. Ao fim de cada dia, era ele quem dirigia a oração comum dos seus familiares.
A ele se deve a seguinte prece:
«Ó Deus Todo-Poderoso, que criastes o homem a vossa imagem e semelhança e lhe destes uma alma viva, a fim de que Vos ame e domine as vossas criaturas, ensinai-nos a estudar as vossas obras de modo tal que sujeitemos o mundo ao nosso poder e se corrobore o nosso espírito em vosso serviço» (cf. T. Tóth, ob. cit. 164s).
9) Justus von Liebig (1803-1873), o fundador do ramo da Química aplicada à agricultura, asseverava:
«Em verdade, só reconhece a grandeza e a infinita Sabedoria do Criador o homem que se esforça por entender o pensamento de Deus expresso no vastíssimo livro da natureza: tudo que os homens (sem Deus) sabem e dizem a respeito desse livro, parece oratória oca e vã».
10) Robert Mayer (1814-1878), o descobridor da lei da conservação da energia, proferiu num congresso de cientistas reunido na cidade de Innsbruck (Áustria) em 1869 a seguinte declaração:
«Bem sabemos que, sem o desencadeamento de um processo químico, não é possível haver comunicação telegráfica. Mas quem seria tão simplório para crer que o conteúdo do telegrama é mero resultado de reações físicas e químicas que se realizam no interior do fio condutor da mensagem? – Pois bem; algo de análogo se verifica entre o pensamento e o cérebro. O cérebro é apenas instrumento; há uma alma que se serve desse instrumento. A alma não está enquadrada dentro do âmbito dos sentidos; por isto ela não pode ser objeto das experiências dos físicos e dos anatomistas… É com este pensamento que concluo. Numa convicção que emana do íntimo do coração, proclamo ao mundo inteiro: a reta filosofia não pode ser senão a propedêutica (escola preparatória) da Religião cristã» (cf. T. Tóth, ob. cit. 163s).
11) Karl Ernest von Baer (1792-1876), o fundador da Embriologia moderna, é o autor da seguinte reflexão:
«A fim de ajudar o homem a dominar a sua natureza animal, o Criador colocou no peito do homem quatro grandes aspirações, que Ele não deu aos animais inferiores: a aspiração as coisas santas, que chamamos Fé; o estímulo para cumprir o dever, que chamamos Consciência; a sede de saber, que denominamos curiosidade científica; o deleite com as obras belas, que designamos como senso estético. Estas quatro aspirações, as quais nos tornam imagem e semelhança de Deus, são o pólo magnético que invisivelmente dirige a humanidade através da sua história e que deverá continuar a orientar o comportamento dos povos; pois é esse pólo magnético que provoca o homem a cultivar seus quatro principais interesses, interesses que tem valor perene: a Religião, a Virtude, a Ciência e a Arte» (Reden I 116).
12) O próprio Charles Darwin (1809-1882), que freqüentemente é tido como ateu, bem pode ser trazido para este coro de testemunhos em favor de Deus. Assim, por exemplo, termina ele a sua obra «Sobre a origem das espécies» (1859):
«Há algo de grandioso nessa concepção da vida, concepção conforme a qual a vida foi originariamente produzida pelo Criador em poucas espécies ou talvez mesmo em uma só espécie dotada de múltiplas potencialidades de evolução; enquanto o nosso planeta, seguindo as leis da atração da matéria, percorre as suas revoluções, de tão simples princípio desenvolveram-se e ainda se vão desenvolvendo inúmeras formas de viventes, todas muito belas e dignas de admiração».
Verdade é que a idéia de Deus ocupa lugar assaz modesto no conjunto das doutrinas de Darwin; cf. «P.R.» 29/1960, qu. 1.
Ainda se pode acrescentar um ou outro depoimento de cientistas do séc. XX, que mostram como até nossos tempos a autentica ciência, que mais e mais se tem desenvolvido, continua a dar ao mundo o testemunho de Deus.
13. São palavras do físico Max Planck (1857-1947), autor da famosa teoria dos «quanta», condecorado com o Prêmio Nobel em 1918:
«Ambas, Religião e Ciência da natureza, envolvem em seu exercício, a afirmação de Deus. Apenas acontece que, para a Religião, Deus está no começo; para as ciências da natureza, Deus está no termo do raciocínio. Para a Religião, Deus é o fundamento; para as ciências, Ele é a coroa que remata o edifício das concepções científicas» (citação transcrita da obra de H. Muschalek, Gottbekenntnisse moderner Naturforscher. 2a. ed. Berlin 1954, pág. 22).
14) Apraz referir também os dizeres de Albert Einstein (1879-1955), o genial autor da teoria da relatividade:
«Ciência sem Religião é paralítica. Religião sem ciência é cega» (ob. cit. 22).
«A opinião comum de que sou ateu, repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas, não as entendeu… Creio num Deus pessoal, e posso dizer com sinceridade que nunca em minha vida cedi a uma ideologia atéia» (entrevista dada à imprensa em 1950; cf. «P. R.» 26/1960, qu. 1, pág. 49).
15) Gruglielmo Marconi (1874-1937), um dos maiores físicos modernos, benemérito por suas realizações no setor das telecomunicações sem fio, professava:
«Declaro, com garbo, que tenho fé. Creio no poder da oração, e creio não apenas como fiel católico, mas como cientista» (ob. cit. 23).
16) Significativo é também o depoimento de Ferdinando von Zeppelin (1838-1917). Em 1900, após ter conseguido a primeira ascensão à atmosfera em seu balão característico, exclamou: «Já, Gott ist der Künstler und ich bin sein Werkzeug! – Deus é o Artífice, e eu sou seu instrumento» (ob. cit. 25).
17) Thomas Alva Edison (1847-1931), o inventor da lâmpada elétrica, do cinematógrafo, do gramofone, detentor de mais de 1.200 patentes americanas, subiu à torre Eiffel em Paris e, a seguir, escreveu no respectivo livro de ouro de visitantes:
«A Eiffel, engenheiro e corajoso construtor de gigantesca e original peça de politécnica moderna, dedica estas palavras um homem que nutre o mais profundo respeito e a mais sincera admiração para com todos os engenheiros e, em particular, para com o maior dentre eles: Deus» (ob. cit. 25).
18) A Paleontologia moderna leva em conta especial os indícios de crença religiosa colocados junto a ossadas descobertas nos estrados da terra. Não raro, à primeira vista é difícil dizer se se trata de fósseis de animal irracional ou de verdadeiro homem. Pois bem; indícios de Religião são, hoje em dia, tidos como característicos da inteligência humana, característicos que distanciam claramente do animal irracional o verdadeiro ser humano, pois, como assevera Herbert Kuhn, ilustre estudioso da pré-história, «hoje sabemos que, onde está o homem, está não somente o fogo e o instrumento burilado, mas está outrossim Deus» (ob. cit. 24).
19) R. A. Millikan (1868-1953), pesquisador de Física atômica condecorado com o Prêmio Nobel, verificava: «Nunca encontrei um genuíno pensador que não tivesse a crença em Deus!» (ob. cit. 22).
Como «prova dos nove» em favor dos testemunhos dos cientistas de fé, transcrevemos aqui alguns poucos depoimentos de estudiosos que se deram por incrédulos. Também estes, do seu modo, afirmam a existência de Deus; entenda-os o leitor.
Assim, por exemplo, falam:
20) Ernest Renan (1823-1892), o qual, após juventude fiel à Religião, abandonou a fé; tornou-se ateu e escarneceu em estilo elegante as verdades do Cristianismo, em nome de uma pretensa crítica da história e da literatura. Ora, no declínio da sua vida, escrevia Renan:
«Ó Deus da minha juventude, sempre tive esperança de voltar para Ti… e talvez volte, humilde e vencido… Ah! Como eu poria a mão no peito, de boa vontade, se tivesse esperança de voltar a ouvir aquela voz que outrora me fazia vibrar: ó Deus da minha juventude!… Talvez sejas o do meu leito de morte!… » («Futuro da ciência», conclusão).
21) Le Dantec (1869-1917), por sua vez, não hesitou em afirmar:
«Quanto a mim, muito estimo possuir, a par do ateísmo lógico, uma crença moral resultante de um sumário de erros ancestrais, crença que dita a minha maneira de proceder nos casos em que a razão me deixaria afundar. Vou resumir as razões por que sou ateu, mas não pretendo disfarçar o que elas tem de vazio. Possuo o bom senso necessário para dizer como o Sr. de La Palice que não creio em Deus porque sou ateu; é mesmo esta a única razão forte que posso dar da minha incredulidade» (testemunho colhido no opúsculo de P. Thivollier : «Deus existe?… Resposta do homem». Lisboa 1957, pág. 98).
22) Pierre J. Proudhon (1809-1865), um dos pioneiros do socialismo, observava muito bem: «Qual o ateu que não tenha murmurado ‘Meu Deus!’ à cabeceira de sua mãe moribunda?» (ib.).
23) Enfim, à guisa de provérbio, vai aqui a sentença de um ateu anônimo: «A impiedade é cômoda para viver, mas, para morrer, é o diacho!».
Estes testemunhos, de inegável eloqüência e força persuasiva, não podem contudo impedir ulterior questão: se o ateísmo não é conclusão da ciência, mas ao contrário é por esta dissipado, por que na realidade há bom número de cientistas que professam o materialismo em nossos dias? – Eis a razão de ser do parágrafo seguinte:
2. Que dizer dos depoimentos contrários?
Em resposta, podem-se fazer duas observações:
1) Não seria lícito esquecer que também em nossos dias há grande número de homens de ciência que não se intimidam em afirmar e praticar a Religião. Nem seria lícito dizer que são os incrédulos que dão a tonalidade ao mundo dos cientistas contemporâneos.
2) Os homens modernos lidam com grande número de experiências, fenômenos e dados concretos, pois as investigações científicas se dilatam e aprofundam cada vez mais. Isto significa enriquecimento do saber, mas, ao mesmo tempo, depauperamento da mentalidade. Com efeito, o cientista moderno corre o risco (e freqüentemente a ele sucumbe) de se perder na descrição de fenômenos e fenômenos; parece, aos seus próprios olhos e aos olhos do público, altamente erudito; contudo essa erudição é muitas vezes incompleta. O estudioso moderno freqüentemente já não tem a capacidade de se elevar acima dos fenômenos, de refletir sobre o seu significado, de indagar as suas possíveis causas ocultas, metafísicas, enfim… perdeu a capacidade de filosofar. Por isto, a ciência de muitos eruditos contemporâneos se acha um tanto manca ou mutilada; é descritiva em alto grau, mas insuficiente do ponto de vista filosófico. Assim se explica que ela não lhes dê o testemunho de Deus ou que eles não tenham capacidade para escutar este testemunho que a ciência de hoje (a ciência da era atômica), como a ciência do século passado, dá a todo homem que a cultiva.
Tolstoi dizia que «um homem pode ignorar que tem uma Religião, como pode ignorar que possui um coração. Mas sem Religião, sem Deus, como sem coração, o homem. não pode existir» (depoimento colhido no citado opúsculo de Thivollier, pág. 79). – Assim o homem de ciências moderno pode ignorar a mensagem total e completa da ciência, mas nem por isto a ciência moderna deixa de comunicar a sua mensagem completa, mensagem que leva até Deus!
Não nos deve impressionar, portanto, o fato de que haja em nossos dias muitos cientistas que dizem não ter fé. Entregando-se mais e mais à observação de fenômenos, o cientista contemporâneo tende preponderantemente à descrição dos mesmos e vai perdendo o hábito de abstrair do concreto, a fim de raciocinar sobre o que possa estar «por detrás» dos fenômenos ou a fim de filosofar. Por isto ele se coloca no caminho de Deus, mas muitas vezes não chega até Deus.
Cf. «P. R.» 54/1962, qu. 1 (por que os homens de hoje têm tão pouca fé?).
Com vantagem poderá o leitor consultar uma das últimas publicações sobre o assunto: «A Ciência destrói a Religião?» de P. Cauchard, na coleção «Sei e Creio» n° 91. Editora Flamboyant, São Paulo, 1962.