Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “declarar guerra às brigas”.
Quantas e quantas brigas diárias ocorrem numa família! Podemos dizer com toda razão que as brigas são uma verdadeira chaga num lar.
As brigas, entre outras coisas:
– tiram a alegria de viver;
– tornam a vida um inferno;
– ofendem;
– provocam o ódio;
– tiram a paz etc.
Que bom seria se as brigas desaparecessem das famílias! Que bom seria se um diálogo como este abaixo não existisse mais nas casas:
São 6h30 da manhã.
Rodrigo, o filho mais velho de uma família de três irmãos, indo para a cozinha, grita para a sua mãe da escada:
– O café já está pronto?
– O café não está pronto coisa nenhuma! — a voz sai rouca, mal-humorada. — Ainda são 6h30 da manhã… Você pensa que sua mãe é uma máquina?
– Pois saiba que vou chegar tarde na faculdade… — grita o filho.
Depois dessa troca de amabilidades, Rodrigo vai em direção ao quarto de seu irmão Ricardo e, ao ver que ainda está dormindo, puxa dos seus braços com força dizendo:
– Até que horas você vai ficar na cama seu preguiçoso!… Eu sempre chego atrasado por sua culpa!
Ricardo rosna e vai se levantando lentamente; quando chega ao banheiro, encontra-o ocupado por sua irmã Mônica, a mais nova:
– Todos os dias a mesma coisa: você não sai deste banheiro!… Sai daí que é a minha vez…
E começa a empurrar Mônica para fora com toda a força. A irmã dá um berro:
– Sai daqui, seu maluco, você pensa que pode fazer o que quiser comigo?
Nisso, a mãe grita da cozinha:
– Que inferno de família!
E o pai, que ouvia a tudo isso, num profundo desabafo exclama:
– Esta casa é um verdadeiro zoológico!
O que podemos fazer, sabendo todos nós que as brigas, as discussões são um verdadeiro mal que deve ser evitado a todo custo?
Em primeiro lugar, lembrar aquilo que dizia Adoniran Barbosa: “Bom de briga é aquele que cai fora”! Cair fora! Essa é a tática! Cair fora para o sangue esfriar, pois o sangue quente é destruidor.
Em segundo lugar, pensar que o ser humano maduro resolve as coisas conversando, e não brigando. Como dizia uma pessoa conhecida: “a briga é própria dos animais e não dos seres humanos”. Concordo plenamente. As divergências entre seres humanos se resolvem conversando e num bom momento, quando o sangue não está quente.
Coloquemos essas duas medidas em prática e começaremos a experimentar a antessala do céu em nossas famílias. E que cada um de nós faça o propósito de “colocar tudo da sua parte para evitar as brigas, de morder a língua, se for preciso, para não brigar”.
Uma santa semana a todos!
Padre Paulo