Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “melhorar a autoestima”.
Todos nós gostaríamos de ter uma autoestima permanentemente elevada, no entanto não é sempre que isso acontece, não é verdade?
Por que é assim?
Porque, sobretudo, vivemos num mundo “sem Deus”. E, num mundo “sem Deus”, ocorrem duas coisas:
– perde-se o valor transcendente da vida humana
– o que passa a contar muito é “o que aparece aos olhos humanos”, “o que aparece aos olhos dos outros”
E o que aparece aos olhos humanos?
– a beleza física
– a inteligência
– o currículo
– a alta performance no trabalho
– o dinheiro etc., etc.
E, então, o que acontece? Sofre-se uma pressão muito forte para ter beleza física, uma grande inteligência, um currículo fantástico, alta performance no trabalho, dinheiro, status etc., etc. Numa palavra: sofremos uma pressão muito forte para que sejamos perfeitos!
Ora, quem é perfeito?
– quem tem uma beleza física arrebatadora?
– quem tem uma inteligência brilhante, acima da média?
– quem consegue ter uma alta performance constante no trabalho?
Ninguém ou quase ninguém! Muito menos ter todas as perfeições ao mesmo tempo!
O que Deus tem a dizer sobre isso? Três verdades importantíssimas:
– primeira: não fomos criados para “triunfar”, mas para “amar”
– segunda: ninguém é perfeito; Deus nos ama do jeito que somos
– terceira: uns têm mais talentos do que outros, mas, aos olhos de Deus, não vale mais quem tem mais talentos (pois eles foram dados por Deus), mas quem os faz render mais, mesmo que sejam bem poucos.
Essas três considerações, se bem assimiladas, esvaziam a pressão que o mundo nos impõe! O mundo pede perfeição; Deus pede que caminhemos em direção à perfeição. O mundo pede uma estética corporal impecável; Deus nos ama como nós somos. O mundo pede o êxito, o sucesso a toda prova; Deus pede que façamos bem o nosso trabalho, na medida das nossas possibilidades. O mundo pede status; Deus pede amor.
Essas três considerações, se bem absorvidas, elevam enormemente a nossa autoestima! E nem se diga quando consideramos que, seja lá quem formos, somos amados loucamente por Deus! Do que mais precisamos para ser felizes?! De mais nada, pois, como dizia Santa Teresa de Jesus, “quem a Deus tem, nada lhe falta, só Deus basta!”.
Agora já sabemos o que temos de fazer cada vez que tivermos um fracasso, cada vez que comprovarmos uma limitação, um defeito físico, uma humilhação: pensar em Deus, pensar que Ele nos ama com as nossas limitações, pensar que o que importa não é brilhar aos olhos humanos, mas amar, e nisso está a felicidade.
Leitura recomendada: “A autoestima do cristão”, Michel Esparza.
Uma santa semana a todos!!!
Padre Paulo