O incrível amor de Deus por nós

Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “o incrível amor de Deus por nós”.

Nós não fazemos ideia do amor que Deus tem por nós. Queria comentar nesta mensagem umas palavras ditas por Jesus a Gabrielle Bossis, que foi uma francesa que morreu com fama de santidade. Nessas palavras vamos perceber um pouco mais a dimensão do amor de Deus por seus filhos.

19 de setembro de 1940.
Meu Coração é uma Fogueira que sofre por ter que reduzir sua Chama devoradora. Ateai-a! A conquista do mundo inteiro não é nada para o que são minhas Labaredas. Pedi, portanto, sem temor a exceder-vos. Conhecei os Meus Ardores. Senti o calor do meu Amor por vós (Gabrielle Bossis, “Ele e Eu”).

Podemos imaginar como arde de amor o Coração de Deus; e que não há nada que resista ao seu fogo. E como Ele quer queimar o nosso coração e o de todos os homens. E como sofre, sofre muito, por ter que reduzir sua chama devoradora. Tem que reduzir, pois Ele se amolda ao nosso coração: se nós abrimos o nosso, Ele abre o dEle; se abrimos mais o nosso, Ele abre mais o dEle. Queimar o mundo inteiro, conquistá-lo é nada para Ele.

Nosso propósito: vamos atear a sua chama, como Ele mesmo diz: ateai-a! Vamos conhecer os seus ardores. Vamos sentir o amor que tem por nós.

Em outra ocasião:
6 de novembro de 1940.
Meu desejo de dar-me é imenso. Não imaginas o esforço que Me custa não dar, negar-me a dar; por isso me consolam tanto as vossas petições (Gabrielle Bossis, “Ele e Eu”).

Colocando-nos no lugar de Deus, dá para ter uma pálida ideia de quanto custa para Ele não poder dar o seu Coração, ter que negar-se a dar. Por isso, diz Ele, me consolam tanto vossas petições.

Nosso propósito: vamos, portanto, pedir mais. Que pai não fica feliz quando seu filho lhe pede algo? Se não pedimos nada, nosso pai fica triste. Quando pedimos a Deus, que é Pai, Ele tem a chance para poder nos dar tudo o que Ele tem, todo o tesouro que se encerra no seu Coração. Não pensar que isso é egoísmo. Pedir era o que os santos mais faziam. Pedir as coisas santas, a santidade, o fogo do nosso amor, experimentar o seu Amor, a sua Bondade.

Em outra ocasião:
21 de outubro de 1940.
Sou sensível a toda manifestação de afeto e delicadeza. E como Minha Natureza é muito mais delicada, já que Sou Deus, Minha Sensibilidade é extrema (…) Sede irresistíveis com o amor, com o abandono, com a humildade (Gabrielle Bossis, “Ele e Eu”).

Minha sensibilidade é extrema: ou seja, qualquer soprinho do nosso coração deve tocá-lo muito, como todo pai coruja se derrete por seu filho, por sua filha, quando se mostram bons. Caímos sempre na tentação de achar que o que fazemos não vale nada. Não é verdade. Como Deus deve ficar feliz vendo-nos fazer uma oração, trabalhando bem, sendo pacientes com o próximo etc. Rezar e fazer as coisas bem feitas não é indiferente para Deus. Querer derreter o seu Coração. É isso que Ele mais quer: sede irresistíveis.

Somos irresistíveis com o abandono. Abandonar-nos com loucura nos seus braços. Por exemplo: na certeza de que Ele nos fará felizes, lutando para cumprir seus mandamentos, para ir à missa todo domingo. Abandonar-nos totalmente, tirar toda desconfiança, todo medo.

3 de dezembro de 1939.
Vedes esta grande porta feita de ferro e de madeira grossa? Como é pesada! É uma porta feita com o medo e a desconfiança da alma. Como Eu poderia entrar numa porta como esta? Ó, vós todos, Meus íntimos! Tende uma grande confiança na Minha riqueza de Amor. Então Eu Me precipitarei em vós porque assim sereis para Mim irresistíveis (Gabrielle Bossis, “Ele e Eu”).

4 de outubro de 1940.
Santa Teresa do Menino Jesus. (…) A pequena Teresinha servia aos Meus Desígnios; com um amor cheio de atenção Me oferecia as coisas mais insignificantes; com uma ardente vontade de agradar-me, como quereis que Eu resista a este fiel carinho infantil? (Gabrielle Bossis, “Ele e Eu”).

Que estas palavras de Jesus nos sirvam para descobrir com mais profundidade o seu Amor e que, como consequência, nosso amor por Ele seja cada dia maior.
 
Uma santa semana a todos!
 
Padre Paulo 

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