Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “o mal do consumismo”.
As pessoas podem ter todos os tipos de vício: o vício da bebida, da comida, da internet, do chocolate, entre outros. Mas um dos vícios mais comuns é o consumismo.
Quantas pessoas já me procuraram para pedir ajuda para a compulsão por comprar! Será que eu tenho essa compulsão, esse vício? É sempre bom lembrar os males que ele traz. O consumismo:
– causa desfalques econômicos;
– gera brigas entre os casais;
– nos faz pôr o coração nas coisas da Terra;
– nos leva a uma pobreza espiritual (como dizia Madre Teresa de Calcutá: “O Oriente tem uma pobreza material muito grande, mas o Ocidente tem uma pobreza maior: a pobreza espiritual“);
– nos torna escravos dos bens materiais;
– nos leva a uma competição sobre quem tem mais e gera, consequentemente, a inveja;
– nos tira o coração de bens maiores (e isso é o pior de tudo, pois nos tira o coração de Deus e das necessidades das pessoas no mundo).
Jesus Cristo já nos dizia:“Não ajunteis para vós tesouros na Terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem e os ladrões não furtam nem roubam. Porque, onde está o teu tesouro, lá também está teu coração”(Mt 6, 19).
Jesus fala do perigo de pôr o coração na Terra, onde tudo isso um dia virará pó. E Jesus também ensinava que só temos um coração: se o enchemos com as coisas da Terra, diminuímos o espaço para o amor a Deus e ao próximo que é onde reside verdadeiramente a nossa felicidade. O nosso coração não foi feito para amar “algo”, mas “alguém”, e mais ainda um grande alguém que é Deus.
Jesus também nos fala que, “onde está o teu tesouro, lá também está o teu coração”. Onde está o meu coração hoje? Posso dizer que está no que realmente importa nesta vida? Está nos meus pais, no marido, na esposa, nos filhos, nos irmãos, em Deus?
Peçamos a Deus que nos liberte do consumismo. Como Jesus dizia, o consumismo é uma ferrugem que vai corroendo a alma. Que para libertar-nos dele façamos a partir de agora os seguintes raciocínios antes de fazer uma compra:
– se ela é realmente necessária; se não for, que saibamos ser fortes para dizer “não”;
– se este dinheiro poderia ser destinado para ajudar alguém ou alguma instituição de caridade que está precisando.
Com esse domínio sobre os bens materiais, seremos, com toda a certeza, muito mais felizes, teremos as asas mais soltas para voar alto e contemplar o sol, contemplar a Deus e as grandes realidades desta vida, face a face.
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo