Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “o valor da esperança”.
Existe uma história muito antiga que mostra a importância capital da virtude da esperança. Não sei se vocês já ouviram falar da caixa de Pandora.
Pandora foi criada por Zeus para se vingar da humanidade, pelo fato de ela, através de Prometeu, ter roubado o fogo, monopólio dos deuses. Ao criá-la, Zeus lhe deu uma caixa, a caixa de Pandora, na qual foram colocados todos os males que poderiam afligir a humanidade: dor, doença, tristezas etc. Ela desceu à Terra e aproximou-se de Epimeteu, o irmão de Prometeu; diante dele, abriu a tampa da caixa, e começaram a sair todas as desgraças que existem no mundo… Tornou a fechá-la rapidamente, antes que o único benefício que havia no fundo dela escapasse: a esperança.
De fato a esperança é tudo!!! É o bem dos bens!!! Porque nesta vida serão inúmeras as dificuldades que teremos de enfrentar:
– as limitações pessoais;
– o cansaço;
– a falta de gosto por fazer as coisas;
– a situação do país onde vivemos;
– as dificuldades de relacionamento; os fracassos;
– o calor, o frio… e muitas coisas mais…
E, diante de todas essas dificuldades, precisamos ter uma força extraordinária para superá-las, uma a uma, por maiores que elas sejam, sejamos nós mais novos ou mais velhos. E essa força se chama “esperança”.
A esperança nos torna jovens, qualquer que seja nossa idade. Por outro lado:
Quando nos falta essa injeção rejuvenecedora da esperança, não só passamos por maus bocados como também — e isso é realmente o pior — a cada pequeno abalo nos tornamos mais velhos, alguma fibra do coração morre para o futuro.
E, se esse fenômeno se repete sucessivamente, o nosso espírito, a nossa personalidade vai, pouco a pouco, se anquilosando, vai sofrendo um endurecimento progressivo.
As fibras da alma, uma a uma — a intelectual, a afetiva, a profissional, a social, a religiosa… —, vão ficando paulatinamente esclerosadas, e assim nos deparamos — ainda que só se tenha 18 anos — com a alma de um homem velho, a alma enrugada, murcha e passada de um velho caduco.
Seria bom que cada vez que alimentássemos um sentimento de derrotismo, de incapacidade, de pessimismo, escutássemos uma voz íntima que nos dissesse: estás ficando velho!!
Que cada vez que assimilássemos um sentimento de autocompaixão, um complexo de inferioridade, um triste saudosismo, escutássemos a mesma frase: estás ficando velho!!
Cada lamentação, cada mágoa, cada rancor, cada queixa que incorporamos negativamente à nossa personalidade é como 1 centímetro a mais que faz crescer a nossa corcunda de velhos, uma corcunda que nos pesa nas costas do passado e que nos impede de correr para os projetos do futuro (Rafael Llano Cifuentes).
Tenho sido uma pessoa jovem, cheia de esperança?
Como crescer na esperança? Confiando, por um lado, totalmente em Deus e, por outro lado, colocando tudo da nossa para que os problemas sejam resolvidos.
Como dizia um santo: “Saber esperar é colocar todos os meios humanos como se não houvessem os divinos e colocar todos os meios divinos (oração) como se não houvessem os humanos”.
Tenho colocado todos os meios humanos para resolver os problemas da minha vida? Tenho, por outro lado, confiado totalmente em Deus, deixando os problemas nas suas mãos, rezando confiadamente?
Façamos o propósito esta semana de crescer na virtude da esperança.
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo