Personalidades: Madre Teresa de Calcutá: vida e obra

(Revista Pergunte e Responderemos, PR 411/1996)

Em síntese: Madre Teresa de Calcuttá nasceu em 1910 na Albânia, filha de pais católicos em país preponderantemente muçulmano. Em 1928 entrou na Congregação das Irmãs do Loreto na Irlanda, desejando ser missionária na Índia, onde tais Irmãs tinham casa. Em Darjeeling (Índia) fez seu noviciado e proferiu seus votos. Em 1948, após ter lecionado Geografia e Catecismo num colégio das Irmãs do Loreto em Calcuttá, obteve a licença para se dedicar aos mais pobres dos pobres. Fundou então a Congregação das Missionárias da Caridade, que hoje conta com seis ramos, uns ativos, outros contemplativos. A Congregação foi aprovada pela Santa Sé em 1950; nunca deixou de ser procurada por numerosos candidatos e candidatas, de modo que hoje está espalhada pelos cinco continentes.

As páginas subseqüentes apresentam depoimentos de Madre Teresa e de Irmãs de sua Congregação a respeito da oração e do trabalho que realizam.

Madre Teresa é considerada uma das dez figuras femininas de maior relevo em nossos tempos e a maior figura da caridade em nosso mundo.

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Uma das personalidades mais notáveis de nossos dias é a de Madre Teresa de Calcuttá, “a maior figura do amor do século XX” (John Cairns e Luciana Vardey). Sua projeção em todos os cinco continentes é algo de raro, que faz contraste com a simplicidade e o despojamento dessa mulher. É um sinal expressivo para o mundo crente e não crente. Daí a conveniência de lhe dedicarmos algumas páginas em PR, valendo-nos do livro de Madre Teresa: Un Chemin tout simple (Plon/ Mame 1995); solicitada por amigos, Madre Teresa sai de seu silêncio e aí propõe o mistério de sua vida ou o segredo de sua obra, sendo responsáveis pela edição John Cairns e Lucinda Vardey. Na verdade, há pessoas cujo comportamento, sobressaindo sobre o comum, desperta a justa curiosidade de se saber qual a mola ou qual o motivo íntimo de tão significativa vivência. Sem dúvida, tal é o caso de Madre Teresa.

1. QUEM É MADRE TERESA?

Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu em Slopje (Albânia) aos 26/08/1910, de família católica domiciliada em país preponderantemente muçulmano. Desde menina, manifestou o desejo de ser missionária. Aos dezoito anos de idade, encaminhou-se para essa meta, entrando na Congregação das Irmãs do Loreto na Irlanda, que tinha casa na Índia, país reconhecidamente pobre. Fez o seu noviciado em Darjeeling (Índia) em 1928. De 1929 a 1948 lecionou Geografia e Catecismo no Colégio Saint Mary (Calcuttá). Ao pronunciar seus votos de Religiosa em 25/05/1931, escolheu como padroeira Santa Teresa do Menino Jesus de Lisieux, cujo nome ela adotou. Aprendeu o hindi e o bengali. Em 1944 tornou-se a Responsável do Colégio; tendo aumentado a carga de trabalho ao mesmo tempo que a alimentação era racionada, Madre Teresa caiu doente de tuberculose.

Teve que deixar Calcuttá; no trem em que viajava para Darjeeling, aos 10/09/1946, recebeu seu segundo chamado: o de servir a Jesus nos mais pobres dentre os pobres, nas ruas e nas favelas das grandes cidades. Somente em 1948 a Religiosa obteve a licença para sair do convento e dedicar-se a tal obra.

Com muito empenho aplicou-se à nova tarefa, embora tivesse saúde fraca; era fortalecida por seu ânimo vigoroso e seu espírito de liderança pioneira. Encontrava estímulo na oração, pois tinha a convicção de que a união com Deus é o segredo de toda atividade apostólica. Dizia que “a santidade é obrigação de todos; a santidade é necessária a todos os homens e mulheres”.

Em 1949 Madre Teresa assumiu a nacionalidade indiana. Em 1950 a Congregação das Missionárias da Caridade que ela fundara em Calcuttá, foi aprovada pela Santa Sé. Em 1960 já havia vinte e cinco casas das Irmãs na Índia, destinadas a mendigos, desabrigados, leprosos, crianças abandonadas…

Em 1965 abriram a primeira casa fora da Índia, ou seja, em Cocorote (Venezuela). Em 1966 foi fundado o ramo dos Irmãos Missionários da Caridade, tendo o Irmão Andrew como Servidor Geral. Em 1965 a Congregação das Missionárias chegou à Austrália, fundando lá algumas casas. Em 1976 foi fundado o ramo contemplativo da Obra; eram as Irmãs do Verbo. Em 1985 foi criado em Nova Iorque o primeiro abrigo para aidéticos. Em 1988 as Missionárias se estabeleceram na Rússia comunista. Em 1991, entravam em Tirana (Albânia); neste mesmo ano a Congregação contava 168 casas somente na Índia. Nunca deixou de ser procurada por numerosos candidatos e candidatas mesmo nos anos de mais intensa crise religiosa.

Atualmente a Obra de Madre Teresa conta seis ramos: as Irmãs Ativas, as Irmãs Contemplativas, os Irmãos Ativos, os Irmãos Contemplativos, os Padres Missionários, os Missionários leigos, os Voluntários ou Assistentes Doentes e Sofredores.

A fundação do ramo dos Voluntários Doentes e Sofredores tem origem interessante. Com efeito; quando Madre Teresa resolveu servir aos doentes e pobres nas ruas de Calcuttá, encontrou-se com uma senhora belga leiga, chamada Jacqueline de Decker. Esta deixara sua pátria para dedicar-se à população carente de Madras (Índia). Jacqueline, ao saber das intenções de Madre Teresa, aderiu à obra da Religiosa; queria ser sua mais próxima colaboradora. Eis, porém, que, quando começou a trabalhar nos bairros pobres de Calcuttá, sentiu dores muito fortes na coluna vertebral, que a paralisavam e impediam de continuar. Foi submetida a tratamento intensivo, mas sem resultado. Ameaçada de morte próxima, voltou para a Bélgica muito abatida, pois se julgava fracassada e condenada a ser inútil e até traidora de sua missão. Ora certo dia Madre Teresa lhe escreveu uma carta, dizendo-lhe que tencionava fundar uma aliança entre sofredores incapazes de agir, mas cheios de amor aos mais pobres e capazes de rezar. Tais foram as palavras da Madre:

“Venho fazer-lhe hoje uma proposta que a encherá de alegria. Você quer ser a minha irmã gêmea e tornar-se realmente uma Missionária da Caridade? Com o corpo na Bélgica, mas a alma na Índia? Unindo-se espiritualmente aos nossos esforços, você participará pela oferta de seus sofrimentos e suas orações, no nosso trabalho nos bairros pobres. Nossa tarefa é gigantesca e precisa de muitos operários. Mas necessita também de almas como a sua, que sofrem e rezam pelo bom êxito do nosso empreendimento. Você quer aceitar oferecer os seus sofrimentos pelas suas irmãs de equipe, para dar-lhes cada dia a força de realizar a sua obra de misericórdia?”

Foi assim que teve origem o ramo daqueles que, configurando-­se a Cristo em sua Paixão Redentora, contribuem para a salvação do mundo, baseados em São Paulo (CI 1,24).

Examinemos agora a espiritual idade de Madre Teresa de Calcuttá.

2. UM CAMINHO MUITO SIMPLES

Um admirador indiano de Madre Teresa, homem de negócios, mandou, um dia, imprimir para ela um cartão de cor amarela portador de cinco linhas. A Madre chama isso “seu cartão de visita”, que ela distribui amplamente, pois explica toda a misteriosidade de sua obra. Essas cinco linhas correspondem às cinco etapas da caminhada por ela trilhada e proposta ao mundo:

“O fruto do silêncio é a oração.

O fruto da oração é a fé.

O fruto da fé é o amor.

O fruto do amor é o serviço.

O fruto do serviço é a paz”.

Este programa de cinco etapas decorre da experiência e da reflexão de Madre Teresa e de suas Irmãs. Como se vê, dá lugar de relevo à oração; desta as Irmãs tiram a coragem para enfrentar as mais árduas tarefas. Madre Teresa explica isto ao falar da primeira etapa do seu programa:

“É preciso, antes do mais, consagrar tempo ao silêncio e à contemplação, principalmente se nós vivemos nas grandes cidades, em que tudo é agitado. Eis por que resolvi abrir nossa primeira casa de Irmãs Contemplativas – cuja vocação é rezar durante a maior parte do dia – em Nova Yorque, e não no Himalaia, pois eu sentia que as grandes cidades é que mais precisam de silêncio e de contemplação.

Começo sempre a rezar fazendo silêncio; é no silêncio do coração que Deus fala. Deus é o amigo do silêncio, e nós O devemos escutar, porque não são nossas palavras que pesam, mas, sim, aquilo que Ele nos diz, e o que Ele diz através de nós. O que o sangue é para o corpo, a oração é para a alma; ela a aproxima de Deus e purifica nosso coração. Então, tendo o coração purificado, nós podemos ver a Deus, falar-lhe e descobrir seu amor na pessoa de cada um de nossos irmãos. Se o seu coração está puro, vocês são transparentes diante de Deus, vocês nada lhe escondem; e somente então vocês lhe oferecem livremente o que Ele espera de vocês.

Se vocês desejam ir à procura de Deus sem saber como o fazer, aprendam a rezar; obriguem-se simplesmente a rezar uma hora por dia. Vocês podem rezar em qualquer lugar, a qualquer momento. Não é necessário que estejam numa capela ou numa igreja. Vocês podem rezar enquanto trabalham; o trabalho não interrompe a oração, nem a oração interrompe o trabalho…

Sem a oração, eu não conseguiria realizar meu trabalho, mesmo que só durasse meia-hora. Eu recebo de Deus a minha força mediante a oração. Todas as Irmãs estão de acordo neste ponto. Ouçam o testemunho de Irmã Dolores, que já passou 35 anos em nossa Congregação e atualmente administra Nirmal Hriday, nosso lar de Calcuttá para os moribundos e abandonados:

‘Todas as manhãs, desde que acordam, as Irmãs sabem que provações as aguardam, provações muito penosas, por vezes. A oração lhes dá forças; sustenta-as e as acompanha; ela nos dá também toda a alegria necessária para cumprirmos o que temos de fazer. Começamos a jornada pela oração e a Missa, e a terminamos com uma hora de adoração diante de Jesus. Trabalhar incessantemente, dar incessantemente é impossível sem a graça de Deus; sem ela não poderíamos viver”‘.

Foi a oração que inspirou a Madre Teresa um texto significativo, que se encontra afixado numa parede do lar das crianças Shishu Bavan em Calcuttá:

“As pessoas são desarrazoadas, ilógicas e egocêntricas.

Apesar de tudo, ama-as.

Se praticas o bem, as pessoas te atribuem motivos egoístas

e calculistas.

Apesar de tudo, pratica o bem.

Se tiveres êxito, ganharás falsos amigos e verdadeiros inimigos.

Apesar de tudo, procura ter êxito.

O bem que hoje praticas, amanhã será esquecido.

Apesar de tudo, pratica o bem.

A honestidade e a franqueza tornam-te vulnerável.

Apesar de tudo, sê honesto e franco.

O que levaste anos para construir, pode ser destruído de

um dia para o outro.

Apesar de tudo, constrói.

Os pobres têm realmente necessidade de socorro.

Mas alguns poderão atacar-te, se tu os ajudares.

Apesar de tudo, ajuda-os.

Se dás ao mundo o melhor de ti,

Corres o risco de deixar no mundo algumas penas.

Apesar de tudo, dá o que tens de melhor”.

Estas palavras dão testemunho vivo de amor puro e livre de

interesses pessoais.

Madre Teresa se refere agora às suas fundações:

“Tanto nos pedem que abramos novas casas no mundo inteiro que nós não cessamos de fundar novos lares. Estamos presentes em mais de cem países. É um autêntico dom de Deus poder assistir de todo o coração e gratuitamente aos mais pobres dentre os pobres nos quatro cantos do mundo. Recentemente abrimos casas para aidéticos na Espanha, em Portugal, no Brasil e em Honduras. Na África também temos fundações, mas não são casas especializadas. O mesmo acontece no Haiti. Nos Estados Unidos também temos lares para aidéticos em Nova Yorque, Washington, Baltimore, Dallas, Atlanta, San Francisco e estamos criando outros ainda. Na Índia estamos abrindo a primeira casa para aidéticos em Bombaim… Há muito temos a esperança de poder abrir uma casa na China. Cada dia nos traz mais trabalho, hoje mais do que ontem, e menos do que amanhã” (ob. citada, pp. 124s).

Segue-se o depoimento de uma esteticista e modista:

“Como várias voluntárias que encontrei, cheguei em Calcuttá por acaso. Apenas devia fazer escala ali em viagem para a Austrália. Eu era esteticista; naquele momento acabara de me divorciar e uma velha amiga me pagara a viagem para que eu fosse visitá-la na Austrália. Passei por uma das casas das Missionárias e fui logo acolhida por uma voluntária de serviço, que me disse: ‘Rezei para ter uma companheira, e eis que você está aqui’. Ela me convidou para acompanhá-la até os tugúrios a fim de chamarmos as crianças para uma festa de Natal na casa matriz das Irmãs. Eu trajava uma saia curta colante e saltos altos. Vocês podem imaginar o que isto significava…

Alguns dias mais tarde, fui, pela primeira vez, a Kalighat. Isto me traumatizou horrivelmente. Como modista, eu estava acostumada a ver tudo bonito, chique e perfumado. Que choque não sofri! Quando uma das Irmãs me pediu que desse banho a uma mulher, acreditei que não o conseguiria. Eu era incapaz de o fazer. Fiquei imóvel onde estava, e a Irmã me chamou à distância: ‘Penny, segure-a, por favor!’. Limitei-me a chorar e a dizer que não o podia fazer. Então me disse: ‘Está bem! Venha comigo’. Ela então levantou aquele pacotezinho de ossos – pois era o que aquela mulher se tornara – e a carregou para a sala de banhos. Ainda choro ao lembrar-me disto. Não havia muita luz no recinto, e eu estava lá, arrasada… Então, de repente, a sala se iluminou. Um minuto antes, eu dizia: ‘Não posso!’, mas naquele mesmo momento percebi que eu o conseguiria.

Ao olhar para uma das imagens afixadas às paredes, como seria a imagem de Cristo crucificado, tomei consciência repentina de que qualquer pessoa pode ser o Cristo. Não apenas uma velhinha coberta de sujeira, mas o mundo inteiro é o Corpo de Cristo. Dei-me conta de que aquilo que eu fazia por uma pessoa, eu o poderia fazer por quem quer que fosse…

Atualmente, quando as pessoas idosas me dizem que são velhas demais para mudar, eu lhes respondo: ‘Infelizmente não concordo, pois fiz a experiência do contrário: com 48 anos de idade, mudei por completo a minha vida'” (ob. cit., pp. 139-142).

Eis o que relata um voluntário norte-americano:

“Comecei meu voluntariado com as Missionárias da Caridade no principio de 1994, após estar sentado diante da televisão e ter considerado os horrores de Ruanda e da Somália. Minha esposa estava em viagem de negócios. Eu, portanto estava independente e sem constrangimento. Ao ver as notícias, eu me dizia: ‘Que diabo! Haverá muito que fazer em muitas partes para pôr um pouco de ordem nisso tudo. Alguém deveria ir lá e realizar alguma coisa. Estás sentado na tua poltrona… Põe-te à obra ou, se não, cala-te!’…

Quando Madre Teresa, há alguns anos, passou por Washington, lembro-me de que no Capitólio, numa recepção do Congresso, um Senador lhe disse: ‘Madre, a Sra. faz um trabalho maravilhoso’. Ela replicou: ‘É o trabalho de Deus’, Continuou o senador: ‘Na Índia, onde há tantos problemas, pode a Sra. estar feliz com as suas realizações? Não é inútil tentar sanar os problemas?’. Respondeu Madre Teresa: ‘Veja, senhor Senador, não somos sempre chamados a ser felizes, mas somos sempre chamados a ser fiéis’. – A resposta da Madre me penetrou diretamente no coração”.

Fala agora a Irmã Dolores relatando suas experiências com os enfermos, aos quais falava da oração:

“Muitos homens que vêm aos nossos lares, todos os aidéticos, chegam totalmente desesperados. Mas após os cuidados solícitos das nossas Irmãs e dos voluntários, a paz entra em seus corações. Por isso nossas casas se tornam para eles autênticos lares. Muitos dizem: ‘Este será o último lugar onde eu viverei, onde eu estarei’. Sempre respondi: ‘Não; será o penúltimo. É daqui que você partirá para ir para o seu verdadeiro lar, onde nosso Pai do céu o espera’. Muitos então ficam impacientes na expectativa de ser acolhidos em sua morada celestial.

Quando estou com alguém que vive os seus últimos momentos e vejo essa pessoa em paz ao deixar este mundo, eu digo a mim mesma que todos acabaremos passando por essa fase. Então rezo para ser capaz, também eu, de partir em paz e de maneira tão bela. Todos nós fomos feitos para ir para Deus. Nós vimos dele, e voltamos para Ele, de modo que, dando assistência aos outros naquela hora suprema, é a nós mesmas que estamos ajudando” (pp. 167s da obra citada).

A respeito da morte reflete Madre Teresa:

“Todo ser humano é capaz de ir para o céu. É lá que está nossa morada. Alguns me interrogam a respeito da morte, e perguntam-me se me alegro de antemão por ela. ‘Sem dúvida, respondo, pois voltarei para minha casa’. A morte não é um fim, mas um começo. A morte é a continuação da vida. Ela é sinônimo de vida eterna; é por ela que nossa alma vai para Deus, a fim de ficar em sua presença e contemplá­-Lo, falar-Lhe e continuar a amá-Lo com todo o nosso coração, com toda a nossa alma, com todo o nosso ser. Somente nossos despojos, nós os entregaremos à morte; nosso coração e nossa alma são imortais.

Por ocasião da nossa morte, estaremos com Deus e com todos aqueles que tivermos conhecido. Eles nos precederam, eles nos esperam. O céu deve ser algo de maravilhoso.

Cada religião tem seu modo de ver a eternidade e a vida no além. Os que têm medo da morte, são aqueles que julgam que ela é o fim de tudo. Não conheço ninguém que tenha morrido no medo, após ter conhecido o amor de Deus. Basta apenas que nos coloquemos em regra com Ele na paz, como nós todos fazemos. Há sempre pessoas que morrem de repente; isto pode acontecer-nos a cada momento. O dia de ontem já passou; o de amanhã ainda não chegou. Por isto devemos viver cada dia como se fosse o último, de modo a podermos responder ao chamado de Deus e estarmos prontos para morrer com a alma e o coração puros”.

Muitos outros depoimentos podem ainda ser acolhidos no tesouro de declarações de Madre Teresa e suas Religiosas. É de crer, porém, que os que foram até aqui transcritos, apresentam genuinamente um pouco do segredo dessa personalidade de mulher fisicamente franzina, mas interiormente rica do Espírito de Deus, que lhe proporciona a irradiação de que goza no mundo de hoje.

 

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