Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “saudável distanciamento afetivo”.
No mundo em que vivemos, a proximidade com pessoas do outro sexo é bastante comum, seja ela na escola, no trabalho, no clube etc.
Em vista disso, todos aqueles que querem manter-se fiéis ao seu marido, à sua esposa, ao seu namorado, à sua namorada devem saber guardar um saudável distanciamento afetivo das pessoas de outro sexo.
O bom-senso nos diz que não podemos tratar da mesma maneira pessoas que são do mesmo sexo e pessoas de outro sexo. Todos nós sabemos que, quando a proximidade é grande, é muito fácil começar a surgir outros sentimentos.
Quantos casos surgem porque não se soube manter essa distância!
Lembro-me de um santo que dizia, baseado na prudência de muitos séculos, que era preciso ter uma relação “profissional” com pessoas de outro sexo. Com “profissional”, ele queria dizer que temos de ser educados, gentis, mas sem entrar em intimidades.
Será que tenho me comportado dessa maneira? Tenho sabido manter essa distância? Tenho sabido ser cuidadoso nos cumprimentos? Tenho sido cuidadoso com o que escrevo nos e-mails, nos SMSs, evitando palavras que podem denotar outro sentido ou que são para pessoas íntimas? Tenho procurado ser comedido ao fazer um elogio, pronunciando-o somente se for necessário, mas de modo cuidadoso?
É uma pena ver como vão surgindo casos e mais casos por aí. É como se fosse decretada a falência da família, da felicidade que se pode obter comprometendo-se apenas com uma pessoa.
É preciso dizer uma vez mais que nada pode substituir a felicidade de uma família verdadeira! Nada pode substituir a alegria de um amor comprometido integralmente, que vai crescendo à medida que se passam os anos.
É preciso redescobrir sempre a pessoa com que nos comprometemos para toda a vida! Não há dúvida de que sempre haverá decepções, que o tempo tirará a beleza física da pessoa que está ao nosso lado, no entanto, o verdadeiro amor se constrói em meio a essa realidade. E esse é o amor que torna o ser humano feliz.
Vamos ajudar a todos a ser fiéis ao seu compromisso de amor! Vamos falar a todos que dizer que “foi uma fragilidade da minha parte” é muitas vezes sinônimo de “foi uma culpabilidade da minha parte”. Vamos quebrar esse lugar-comum que está no pensamento de muita gente de que “faz parte da personalidade masculina, ou mesmo da feminina, buscar outras experiências sexuais e afetivas”. Não, para ser feliz não é necessário “pular a cerca”, buscar novas experiências. Muito pelo contrário: a felicidade está no sentido oposto a esse pensamento. A felicidade está na FIDELIDADE!!!
Afinemos a cada dia a nossa fidelidade, o nosso amor, renovando-o continuamente, e seremos pessoas extremamente felizes. Vale a pena!
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo