Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “a importância de estar perto de Deus”.
Uma ideia na qual tenho pensado frequentemente é o que ganhamos estando perto de Deus. E o que ganhamos, como veremos, é algo extraordinário, indizível.
Que qualidades tem o nosso Deus? Infinitas. Mas gostaria de destacar três. Deus não “tem” amor. Ele “é” o Amor, a plenitude do Amor. Deus não “tem” paz. Ele “é” a Paz, a plenitude da Paz. Deus não “tem” alegria, felicidade. Ele “é” a Alegria, a Felicidade, a plenitude da Alegria e da Felicidade.
Quando nos aproximamos de Deus, nós nos aproximamos, portanto, da imensidão do Amor, da Paz, da Alegria e da Felicidade. Quando nos aproximamos de Deus, é como se o grãozinho de areia que somos nós, esse grãozinho tão frágil que contém a fragilidade da paz, do amor e da felicidade, se aproximasse do pico Everest do Amor, da Paz e da Felicidade.
Que mais queremos? O que há de melhor para nós do que receber a plenitude daquilo que mais desejamos na terra: amor, paz e alegria? Sabendo disso, como costumo dizer, concluo que “só tonto” não procura se aproximar de Deus. “Só tonto” prefere ficar imerso em sua fragilidade.
Agora vem uma pergunta importante: como nos aproximamos realmente de Deus e não de forma teórica? De duas formas: pelo “pão” e pela “palavra”.
a) Pela palavra. A “palavra” significa tanto a “Palavra” de Deus como a oração, o diálogo com Deus. Ou seja, nós nos aproximamos de Deus lendo e ouvindo a Sua “Palavra”. Lendo a Sagrada Escritura, ouvindo uma homilia, conversando com Ele. Mantendo um diálogo de amigo ou de filho ao longo do dia.
b) Pelo pão. A palavra “pão” significa diretamente a Eucaristia. Indiretamente significa a “graça” de Deus que vem tanto pela Eucaristia como pelos demais sacramentos.
Os sacramentos, que nos comunicam a graça, são sete: batismo, crisma, eucaristia, confissão, unção dos enfermos, ordem e matrimônio.
Aproximar-se de Deus é, portanto, receber a graça que nos vem por meio dos sacramentos. E a graça tem um valor incalculável porque, através dela, nós recebemos o próprio Deus na alma. Enquanto a palavra “nos abre” para Deus, “nos aproxima” de Deus, a graça “nos dá” a Deus. Nesse sentido, tenho acudido com frequência aos sacramentos? Quando foi a última vez que me confessei? Já recebi a crisma? Tenho procurado receber frequentemente a comunhão, tendo me confessado antes? Não percamos essas oportunidades!
O que devemos fazer, portanto, para nos aproximar da imensidão do Amor, da Paz e da Felicidade? Acudir ao “pão” e à “palavra”.
Façamos o propósito de não sermos mais “tontos”, ficando apenas com a nossa fragilidade. Façamos o propósito de nos aproximar cada vez mais de Deus ao longo da vida.
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo