Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “a impressionante história da Virgem de Guadalupe”.
Muitas pessoas não conhecem essa história, ou a conhecem superficialmente, por isso gostaria de falar a seu respeito nesta mensagem, pois é um testemunho impressionante da divindade de Deus e da veracidade de Nossa Senhora.
No dia 9 de dezembro de 1531, um sábado, o índio Juan Diego, hoje São Juan Diego, canonizado pelo papa João Paulo II, enquanto passava por um pequeno morro chamado Tepeyac, viu Nossa Senhora, que se apresentou como “a perfeita sempre Virgem Santa Maria, mãe de Deus verdadeiro”. Nossa Senhora o encarregou de, em seu nome, pedir ao bispo da Cidade do México, o franciscano Juan de Zumárraga, que construísse uma igreja naquele lugar da aparição. A fim de certificar-se da veracidade da aparição, ele pediu que obtivesse alguma prova.
No dia 12 de dezembro de 1531, a Virgem o convidou a subir até o alto do Tepeyac para que recolhesse as flores que estavam ali e as trouxesse. Apesar de não ser tempo de flores, ele as encontrou, recolheu-as no seu manto e as levou até Nossa Senhora. Ela então lhe pediu que as apresentasse ao bispo como prova da veracidade. Uma vez diante do bispo, o índio deixou cair as flores e, no mesmo instante, imprimiu-se inexplicavelmente no seu manto a imagem da Virgem de Guadalupe, que se encontra até hoje no santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México.
Esse manto e essa imagem de Nossa Senhora são verdadeiros desafios para a ciência por inúmeros motivos. Veja alguns:
1. A fibra de maguey, da qual é feito o manto de Juan Diego, não pode em condições normais durar mais do que vinte ou trinta anos. No entanto, o manto continua tão perfeito quanto no primeiro dia. Fizeram-se estudos científicos e não se descobriu a origem da incorruptibilidade do manto.
2. Estudos oftalmológicos realizados nos olhos de Maria detectaram que, ao ser aproximados da luz, a pupila se contrai e, quando a luz é retirada, volta a se dilatar, tal como ocorre com o olho vivo. Os olhos também possuem os três efeitos da refração da imagem que um olho humano normalmente possui.
3. Não se descobriu nenhum rastro de pintura no manto. De fato, ao se posicionar a menos de 10 centímetros da imagem, só se vê o tecido cru. As cores desaparecem. Estudos científicos de diversos tipos não conseguem descobrir a origem das cores que formam a imagem nem o modo como foi pintada. Não se detectam rastros de pinceladas nem de outra técnica de pintura conhecida. Não foi feita nenhuma preparação no tecido do manto como se costuma fazer para pintar uma tela. O Dr. Phillip S. Callaghan, da equipe científica americana da NASA, biofísico da Universidade do Kansas, pesquisador e técnico de pintura, e o Prof. Jody Brant Smith, master of arts da Universidade de Miami, catedrático em filosofia da ciência na Universidade de Pensacolla, afirmaram que o material que origina as cores não é nenhum dos elementos conhecidos na terra. No seu livro O Manto de Juan Diego, ele expõe os estudos realizados por ambos.
Várias vezes, ao longo dos séculos, foram pintados sobre a imagem outros detalhes artísticos. Milagrosamente essas pinturas desapareceram, permanecendo novamente a pintura original, com suas cores vivas.
4. No ano de 1791, foi derramado acidentalmente ácido muriático no lado superior direito do manto. Depois de trinta dias, sem tratamento algum, foi reconstituído milagrosamente o tecido danificado.
5. As estrelas visíveis no manto de Maria correspondem à exata configuração e posição que o céu do México apresentava no dia em que se produziu o milagre, segundo revelam estudos astronômicos realizados sobre a imagem.
6. No dia 14 de novembro de 1921, Luciano Pérez, um anarquista espanhol, depositou um arranjo floral ao lado do manto de Guadalupe com uma bomba de alto poder. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o manto, que permaneceu em perfeito estado de conservação. Uma cruz de metal pesado que se encontrava nas proximidades foi totalmente dobrada pela explosão, e é guardada como testemunho do ocorrido.
7. O Dr. Enrique Graue, oftalmólogo de fama internacional, diretor de um hospital oftalmológico no México, afirma: “Examinei os olhos com oftalmoscópio de alta potência e pude apreciar neles sua profundidade, como se estivesse vendo olhos humanos. Nesses olhos aparece o efeito
Púrkinje-Sánsom: triplica-se a imagem na córnea e nos dois lados do cristalino. Esse efeito foi estudado pelo Dr. Púnkinje, de Breslau, e por Sánsom, de Paris. O mesmo afirmam os doutores Guillermo Silva Ribera, Ismael Ugalde, Jaime Palacio etc. Desde 1950, os olhos da Virgem de Guadalupe foram examinados por mais de vinte oftalmólogos.
O engenheiro peruano José Aste Tonsman, graduado em engenharia de sistemas ambientais pela Universidade de Cornell, estudou por mais de vinte anos a imagem impressa no manto. Ao aumentar a íris dos olhos de Nossa Senhora até alcançar uma escala de 2.500 vezes, através de procedimentos matemáticos e ópticos, identificou doze personagens impressos nos seus olhos. Diz que nos olhos se encontram refletidos os testemunhos do milagre no momento em que Juan Diego mostrava o manto ao bispo. Os olhos de Nossa Senhora têm assim o reflexo que teria ficado impresso nos olhos de qualquer pessoa nessa posição.
Que os fatos impressionantes desse manto verdadeiramente milagroso ajudem a intensificar nossa fé na existência de Deus e aumentem nosso amor a Nossa Senhora. Para mais informações, sugiro ver o documentário no meu canal no YouTube e os seguinte sites:
https://www.youtube.com/watch?v=A3kvuFI7yuM
http://es.wikipedia.org/wiki/Nuestra_Se%C3%B1ora_de_Guadalupe_%28M%C3%A9xico%29
http://webcatolicodejavier.org/guadacien.html
Uma santa semana a todos!
Padre Paulo