Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “amor e rotina“.
Como todos vocês sabem, um dos grandes desafios do amor, qualquer que seja ele, é cuidar para que não caia na rotina.
Infelizmente, entre muitos casais não é raro que isso aconteça, e com uma velocidade bastante rápida.
Depois de alguns meses, aquele sabor de novidade vai passando, o entusiasmo vai diminuindo, e o que fica é o peso da vida: o trabalho, as responsabilidades, as diferenças de temperamento, os assuntos recorrentes etc.
O que muitas pessoas esquecem é que o amor não pode parar!
Nesse sentido, é muito importante termos presente esta verdade fundamental para o amor: “o fogo do amor mantém-se vivo quando se queimam coisas novas”.
Essa imagem do amor comparado ao fogo me parece muito feliz. De fato, o amor é um fogo que pode se alastrar cada vez mais, sem limites. No entanto, assim como o fogo, ele precisa ser alimentado. Da mesma maneira que precisamos alimentar continuamente o fogo, com carvão ou ar, para que ele não se apague, o amor precisa ser alimentado sempre.
E como se alimenta o amor? Eu diria que de duas formas:
a) continuando a praticar os gestos de amor que existiam quando namorados
Muitos casais se esquecem de que aquilo que faziam quando eram namorados não pode parar quando se casam.
O que faziam?
– vestiam-se com a melhor roupa para o outro
– elogiavam continuamente o outro: “você é a criatura mais bonita que eu já vi”, “você é demais”, “tudo o que você faz é maravilhoso” etc.
– iam sempre a um restaurante, a um cinema
– davam-se presentes frequentemente
– comemoravam festas importantes: dia do início do namoro, dia do noivado etc.
– estavam sempre se abraçando e se acariciando
– ligavam um para o outro várias vezes por dia etc., etc.
Será que essas coisas continuam acontecendo? Será que fui deixando de lado esses gestos porque me acomodei, porque a vida foi se tornando difícil, porque fui me decepcionando com o outro cônjuge?
Nada disso deve ser obstáculo para o amor. O amor não pode parar! Se para, o fogo se apaga.
b) tendo novos gestos e iniciativas de amor
A rotina não é própria do amor. Quem ama quer surpreender sempre a pessoa amada. Não é verdade?
Nesse sentido, que iniciativas tenho tido? Que novidades? Que surpresas?
Por exemplo:
– vou hoje levar um buquê de rosas para a minha esposa
– vou hoje levar uma Nhá Benta especial para o meu marido
– vou quebrar o esquema: é terça-feira e vou levar minha esposa ao cinema
– vou alugar um filme que meu marido adora e vou deixar tudo pronto para quando ele chegar em casa
– faz anos que não escrevo uma carta: vou escrever uma para a minha esposa e dizer que está num lugar escondido
– meu marido adora aquele jogador de futebol: vou comprar um DVD com os seus melhores gols etc., etc.
Será que estou pensando continuamente em ter essas novidades? Quando foi a última vez que tive uma iniciativa como essa?
Como está o “fogo do meu amor”? Seja ele o amor a Deus, o amor ao próximo, o amor ao outro cônjuge. Tenho alimentado esse amor?
Façamos o propósito de não esquecer esta frase valiosíssima para a nossa vida: “o fogo do amor mantém-se vivo quando se queimam coisas novas”!
Coloquemos em prática essa verdade e nosso amor nunca deixará de ser uma brasa e uma brasa que cresce a cada dia.
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo