Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “a importância de dedicar-se à família”.
Neste mundo em que estamos vivendo, onde passamos a maior parte do dia trabalhando e numa intensa correria, é muito comum que a dedicação à família fique prejudicada.
É uma grande pena, pois a família, como bem sabemos, é um verdadeiro tesouro. Nada como ter uma família sólida, estruturada, em que haja um amor enorme entre os familiares. Isso compensa qualquer problema que possamos enfrentar, qualquer dor, qualquer contrariedade.
Todos somos conscientes de que a família está na frente do trabalho, dos amigos e de todas as outras realidades humanas.
Aproveitemos, portanto, para nos perguntar, sinceramente:
– será que a minha família está na frente das outras realidades?
– será que o trabalho está tirando tempo da minha esposa, do meu marido, dos meus filhos, dos meus irmãos?
– será que minha alegria está voltada para fora de casa e não para dentro de casa?
– tenho deixado que as dificuldades de convivência façam diminuir o amor pelos meus familiares?
Não há dúvida de que no mundo capitalista de hoje o trabalho nos exija 10, 12, 14 horas de dedicação, e, se não aceitamos essa exigência, outra pessoa é contratada em nosso lugar. No entanto, uma pessoa sensata não pode aceitar tranquilamente essa situação. Precisa estar consciente de que isso se deve a uma inversão de valores: a ganância, o lucro, o êxito profissional estão hoje na frente da família. Uma pessoa sensata deve pensar continuamente em como contornar esse problema. Ser mais eficaz no trabalho para ter o aval de sair mais cedo, procurar um emprego mais adequado etc. Fiquei feliz quando me disseram que foi lançado um índice novo no mundo empresarial: empresas “familiarmente responsáveis”. Deus queira que isso vingue pouco a pouco.
Como é bom ter um tempo para cuidar dos filhos, para conversar com eles, para estar com eles! Grandes problemas de equilíbrio de personalidade vêm de pais que não conversam com os filhos. A relação é superficial, mais imperativa, de mando do que de troca de ideias, de impressões. Nunca me esqueço de um pai que frequentemente saía para conversar com o filho, com a filha e ia à praia, morava em Santos; passava uma hora, uma hora e meia conversando. Não é preciso dizer que esses filhos eram extremamente equilibrados.
Como é bom “investir” na família!!!
Como é bom gastar tempo com um irmão, com uma irmã!!! Gastar tempo com o pai, com a mãe!!!
Não deixemos esses valores de lado! Serão nossas maiores alegrias na terra!
Que cada um pense no tempo que tem dedicado à família e procure tirar um propósito de melhora:
– vou chegar mais cedo do trabalho;
– vou gastar menos tempo assistindo à novela e vou conversar mais com meus filhos;
– vou admirar mais os meus irmãos e gastar mais tempo com eles em vez de achar que os melhores amigos estão fora de casa;
– vou perdoar, tirar as mágoas que me afastam dos meus familiares etc.
Façamos isso e experimentaremos o que dizia um sacerdote santo: “o céu na terra”!
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo