Fim dos tempos – I

Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “fim dos tempos – I”.

Nas próximas mensagens, gostaria de falar de um tema muito, muito importante para o conhecimento de todos. Trata-se do “fim dos tempos”.

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Nos dias de Carnaval deste ano de 2021, fui pregar num retiro perto da cidade de São Paulo e, na primeira noite, para descansar, procurei algum documentário no YouTube.

Já na página inicial foi mostrado o filme sobre as aparições de Nossa Senhora em Garabandal como sugestão. Como já havia ouvido falar por alto dessas aparições, e que nelas Nossa Senhora falava da proximidade do fim dos tempos, não dei muita importância, pois nós, padres, estamos sempre ouvindo pessoas comentarem que o mundo está acabando. Se fosse por esses comentários que já ouvi ao longo dos meus anos de sacerdócio, o mundo já deveria ter acabado não sei quantas vezes.

Porém, naquele dia, resolvi começar a assistir ao filme. Logo ele despertou meu interesse, e, sem que terminasse de vê-lo, decidi pesquisar sobre o tema à procura de histórias reais e não romanceadas, como costumam ocorrer nos filmes. Nessas pesquisas, encontrei um documentário sobre as aparições e me dediquei a ele.

Esse documentário me impactou muitíssimo e mudou completamente o meu modo de pensar sobre o tema; passei a acreditar que realmente estamos no fim dos tempos. Isso porque Nossa Senhora, como veremos mais adiante ao falar das aparições de Garabandal, revela às videntes que estamos muito próximos de conhecer três eventos extraordinários da parte de Deus que antecedem a Segunda Vinda Gloriosa de Jesus Cristo à terra, marco do fim dos tempos. Esses eventos serão um Aviso, um Milagre e um Castigo. Concretamente, encarregou uma das videntes, chamada Conchita González, de avisar ao mundo oito dias antes de ocorrer o Milagre. E hoje, ano de 2021, a Conchita está com 72 anos.

La Virgen Santísima me ha anunciado un milagro que Dios Nuestro Señor hará por su intercesión. Como el castigo es muy, muy grande, como lo merecemos, el milagro es también inmensamente grande como el mundo lo necesita. A mí me ha dicho la Virgen la fecha del milagro y en qué va a consistir. Debo decirlo ocho días antes a la gente para que venga. El Papa lo verá desde donde esté, lo mismo el Padre Pío. Los enfermos que asistan a él, sanarán y los pecadores se convertirán. Los que vean este gran milagro, que Dios Nuestro Señor hará por intercesión de la Santísima Virgen, no dudarán. Y ahora todos esperando ese gran día del milagro, para ver si el mundo cambia y el castigo no viene (Diario de Conchita González).


Também Nossa Senhora revelou à Conchita que o fim dos tempos (os últimos momentos antes da Segunda Vinda Gloriosa de Jesus Cristo à terra) começaria com o quarto papa após o papa da época, que era João XXXIII. E esse papa é o papa Francisco.

Depois da morte do Papa João XXIII, no dia 3 de junho de 1963, Conchita teve esta conversa com a sua mãe, Aniceta:

Conchita: – Agora só faltam três papas e depois vem o fim dos tempos.
Aniceta: – Então, quer dizer que o fim do mundo está próximo?
Conchita: – Nossa Senhora não me disse “fim do mundo”, mas sim “fim dos tempos”.
Aniceta: – Não é o mesmo?
Conchita: – Pois não sei.
Aniceta: – Como sabes que só faltam três papas?
Conchita: – Foi Nossa Senhora que me disse. Na realidade, disse que faltavam quatro papas, mas que Ela não tinha em conta um deles.
Aniceta: – Mas então… por que não conta um deles?
Conchita: – Ela não disse, só me disse que um não teria em conta. Contudo, disse-me que ele governaria a Igreja por muito pouco tempo (este papa é o João Paulo I, que esteve à frente da Igreja apenas um mês).
Aniceta: – Então deve ser por isso que não conta.
Conchita: – Não sei.
Aniceta: – E o que vem a seguir?
Conchita: – Não disse.

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Pensem e pesquisem a respeito do que acabei de dizer.  
 
Um esclarecimento importante: nestas próximas mensagens terei como base revelações particulares. Elas se distinguem das revelações públicas de Deus para todos os homens. Estas revelações públicas terminaram com a morte dos Apóstolos. Não há obrigação de acreditar nas revelações particulares, porém todas as mensagens de Nossa Senhora são feitas através de revelações particulares onde algumas já foram aprovadas pela Igreja e outras ainda não. Cabe a nós estudar e discernir quanto à sua veracidade. Concretamente Garabandal ainda não foi aprovada pela Igreja. Porém vejam neste link os santos que falaram a seu respeito como o Padre Pio, Madre Teresa etc:
http://www.amen-etm.org/GuiadoPeregrinodeGarabandal.pdf
 
Vejam também o que o Catecismo da Igreja fala sobre as revelações particulares:

67 No decurso dos séculos houve revelações denominadas “privadas”, e algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é “melhorar” ou “completar” a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou de seus santos à Igreja.
 
Veja também o que São Paulo fala sobre as profecias na sua Primeira Carta aos Tessanolicenses:

“Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom” (1 Tess 5, 19-21).
 
Uma santa semana a todos!!!
 
Padre Paulo M. Ramalho
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Padre Paulo M. Ramalho – Sacerdote ordenado em 1993. Cursou o ensino médio no colégio Dante Alighieri. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce. Atende direção espiritual na igreja Divino Salvador, Vila Olímpia, em São Paulo.