Fim dos tempos – XIV

Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “fim dos tempos – XIV”.
 
Continuando…
 
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Só através das revelações de Nossa Senhora ao Padre Gobbi já temos matéria suficiente para entender que já começou o fim dos tempos profetizado no Apocalipse e qual é o propósito da nossa mãe para nós, que somos seus filhos.
 
Assim:
 
– como mãe: vem preparar, alertar os seus filhos para estes momentos de dura prova e de urgência na conversão; assim como ela preparou a vinda do seu Filho há dois mil anos, agora ela vem preparar também a sua segunda vinda gloriosa, na qual Ele descerá à terra para instaurar o seu reino;
 
– como profetisa: vem nos anunciar os momentos que estão por vir; à semelhança dos profetas do Antigo Testamento, Nossa Senhora passa a assumir também, por vontade divina, esse papel de profetizar, esse papel de nos alertar, como mãe, para os acontecimentos que chegarão. Ela se assemelha aqui a São João Batista, que preparou os caminhos para a vinda do Senhor.
 
Como dissemos, Nossa Senhora está sendo, como ela mesmo diz ao Padre Gobbi, a profetisa dos últimos tempos. E é interessante focar nesse aspecto, de ser profetisa, pois, se pensarmos nos profetas do Antigo Testamento, veremos que eles eram enviados por Deus e que, para acreditar que eram verdadeiros profetas, não havia um aval, uma chancela do Sumo Sacerdote, que era a autoridade máxima do povo de Israel. Cabia a cada um acreditar ou não se era um verdadeiro profeta. Da mesma forma, nem todas as aparições e revelações de Nossa Senhora, mesmo que sejam privadas, terão a chancela da Igreja. Não dá para a Igreja debruçar-se em todas as aparições e revelações para dar a sua chancela. Por exemplo, até hoje não foram aprovadas pela Igreja as aparições de Garabandal. Com relação às aparições de Medjugorje, a última afirmação da Igreja é de que as primeiras sete aparições da Santíssima Virgem são verdadeiras. Tanto as aparições de Garabandal como as de Medjugorje só serão aprovadas quando se cumprirem as profecias reveladas pela Santíssima Virgem. Porém, não há tempo para esperá-las. Inúmeras vezes, como vimos nas suas locuções ao Padre Gobbi, ela diz que está lançando os seus angustiosos e maternos apelos e não está sendo ouvida.
 
Cabe a nós estudarmos essas aparições; aprofundarmo-nos e acreditarmos ou não. Para dar credibilidade a essas revelações, reparemos nestes seguintes elementos:
 
– se houve alguma aprovação da Igreja, mesmo que tenha sido por parte do bispo da diocese em questão;
 
– se foi comprovado cientificamente que não há explicação para os êxtases das (dos) videntes;
 
– a idoneidade dos videntes ou dos que receberam as locuções;
 
– as mensagens de Nossa Senhora: se não há nada contrário à doutrina da Igreja; a coerência das palavras; a coerência e a unidade com as mensagens das outras aparições; a simplicidade; a beleza e a sabedoria das suas palavras.
 
Com relação ao Padre Gobbi, por exemplo, ainda não houve nenhuma chancela formal por parte da Igreja, porém o seu Movimento foi aceito e é aceito por um número muito grande de sacerdotes e de dezenas de bispos e cardeais. Além disso, o Papa João Paulo II o recebia todos os anos no dia do seu aniversário. E, se lermos o que seriam as 605 locuções de Nossa Senhora que estão no seu livro, veremos uma beleza, uma sabedoria e uma coerência de tal sorte que é praticamente impossível acreditar que tiveram origem numa criatura humana qualquer.
 
Com relação às revelações particulares, como é o caso do Padre Gobbi, por exemplo, a Igreja nunca dá a sua chancela. Deixa-nos livres para acreditar ou não. Porém, quando a Igreja declara santa uma pessoa e ela nos transmite alguma revelação particular, não há dúvida de que essa revelação tem um peso muito maior. É o caso, por exemplo, do Padre Pio. O Padre Pio fez afirmações sobre Garabandal, teve revelações sobre o fim dos tempos, como veremos mais adiante. São João Paulo II também fez afirmações sobre Medjugorje, as quais também veremos mais adiante.
 
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Uma santa semana a todos!!!
 
Padre Paulo M. Ramalho
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Padre Paulo M. Ramalho – Sacerdote ordenado em 1993. Cursou o ensino médio no colégio Dante Alighieri. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce. Atende direção espiritual na igreja Divino Salvador, Vila Olímpia, em
São Paulo.