Milagres: o milagre

(Revista Pergunte e Responderemos, PR 261/1982)

de J. E. Martins Terra S. J.

Em síntese: O Pe. Terra apresenta mais uma de suas interes­santes obras, desta vez sobre o controvertido tema do milagre. O autor admite a possibilidade do milagre como sinal da presença atuante de Deus neste mundo; o milagre é, pois, antes do mais, uma palavra mais eloqüente ou significativa do Senhor Deus. Assim Jesus fez milagres que assinalavam a inauguração do Reino de Deus ou da era messiânica; é nesta perspectiva que o Pe. Terra considera também a possessão dia­bólica e os exorcismos, cuja realidade ele não nega. Os relatos de “mila­gres” helenísticos atribuídos ao Deus Asclépio são encarados de tal modo que se evidencia a diferença entre os mesmos e os relatos evan­gélicos; o caráter de sinal de salvação escatológica e universal falta aos portentos helenísticos.

O livro termina apresentando ampla bibliografia sobre o milagre em português e em outras línguas; o Pe. Terra se encarrega de sintetizar para o leitor o conteúdo de cada uma das publicações que ele recen­seia, oferecendo assim ao público um trabalho de real valor exegético e científico.

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Comentário: O Pe. João Evangelista Martins Terra S. J., ilustre exegeta brasileiro, brindou o público com mais um de seus livros, desta vez sobre e milagre. Aborda assunto mo­mentoso e delicado, com grande clarividência e profundidade. Abaixo proporemos breve síntese dos traços principais da obra. O autor não somente expõe o conceito bíblico-teológico de milagre, mas ilustra a sua posição, referindo o conteúdo de publicações brasileiras referentes ao assunto.

1 . Milagre: que é?

O livro do Pe. Terra consta, em sua mor parte, de artigos publicados na Revista de Cultura Bíblica, n° 13-16 de 1980. Disto resultam algumas repetições, que não impedem de depreender as teses propostas pelo autor.

O Pe. Terra não nega a existência de milagres, mas, ao contrário, afirma-a enfaticamente.

Quanto à noção de milagre, é exposta à p. 189 nos se­guintes termos:

“O milagre é um prodígio religioso que exprime, na ordem cósmica, uma intervenção especial e gratuita do Deus de poder e de amor, o qual endereça aos homens um sinal de vinda, no mundo, da sua palavra de salvação”.

À p. 54 encontra-se esta outra definição de milagre:

“Fato físico relativo à salvação terrena de um ou vários indivíduos, que parece surpreendente aos espectadores e é interpretado como uma ação religiosa que supera as forças efetivas do homem”.

A propósito observe-se:

1) Em ambas as fórmulas depreende-se que o milagre é um sinal, ou seja, um fato que assinala a presença atuante de Deus no mundo: o Senhor o produz

– ou para responder à oração humilde e confiante dos homens em testemunho de amor e benevolência,

– ou para autenticar a missão de alguém que se diga enviado por Deus…

Donde se vê que o milagre não é uma realidade isolada. Não deve ser considerado independentemente do seu contexto histórico. Também não é um show da Onipotência Divina des­tinado a extasiar os espectadores [1]. Vem a ser, sim, uma pa­lavra de Deus mais eloqüente e significativa, palavra «drama­tizada», que Deus julga oportuno proferir em determinadas situações, a fim de mais incutir aos homens a sua mensagem.

Está claro que esta «palavra» mais eloqüente não força o assentimento do homem ou não extingue a liberdade. Lemos à p. 55: «Somente a fé permite reconhecer a presença do mi­lagre». Esta frase significa que o milagre supõe, da parte do homem, disponibilidade e abertura para receber a mensagem que o sinal de Deus transmite; essa disponibilidade, porém, não é necessariamente a fé em Deus, pois os milagres como sinais extraordinários se dirigem não raro àqueles que não têm fé, a fim de lhes abrir mais facilmente os olhos; diz São Paulo: «As línguas (na medida em que são algo de extraordi­nário) são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem» (1Cor 14,22).

2) Quanto a ser algo de extraordinário, deve-se frisar bem que o caráter extraordinário ou portentoso do milagre não é o constitutivo exclusivo do milagre. Acrescente-se-lhe a índole de sinal ou linguagem.

O Pe. Terra faz questão de dissipar a idéia de que o mi­lagre derroga às leis da natureza (como alegam certos auto­res: Baruc Spinoza, Voltaire, Anatole France. .. que, em con­seqüência, negam a possibilidade do milagre). «O milagre não viola a ‘lei natura’ nem vai contra a ordenação do mundo. Com efeito, o mundo… é um contínuo vir-a-ser nas mãos de Deus» (p. 24). Por conseguinte, no milagre Deus comunica à criatura a capacidade de agir de maneira nova: «assim os milagres de cura em geral não superam a possibilidade de uma cura natural, mas apressam o processo… de tal modo que demonstram a atuarão de forças totalmente superiores à das curas normais» (p. 24).

“O milagre é uma atuação de forças presentes no mundo segundo a própria regularidade, mas de modo tal que a combinação que se manifesta neste momento não seria normalmente possível. Por conse­guinte, o milagre, como iniciativa divina, se insere perfeitamente na atuação da ordem natural” (p. 24).

Ora quer-nos parecer que estas explicações necessitam de ulterior elucidação. O Pe. Terra e outros autores desejam evi­tar a objeção segundo a qual o milagre é derrogação às leis naturais e, por isto, não seria possível. Todavia perguntamos: um fato que não é «normalmente possível», não é um fato que foge às normas ou às leis da natureza? Não é um fato extra­ordinário?

Observamos que, pela razão de ser sempre um sinal, o milagre não deixa de ser um acontecimento extraordinário ou portentoso. Diríamos mesmo: ele só é sinal porque é prodi­gioso. Um fato normal ou ordinário perde-se na rotina dos acontecimentos e geralmente nada significa para os homens. Concordamos, sim, com o Pe. Terra quando diz que «o mila­gre não pode estar fora da ordem universalíssima da Provi­dência», que tem duas modalidades: a) o concurso ordinário que Deus presta às criaturas para que ajam segundo as leis da sua natureza; b) as intervenções extraordinárias, fora e acima das leis naturais. «O milagre faz parte da ordem esta­belecida por Deus desde toda a eternidade» (cf. p. 30).

O milagre não é uma espécie de retoque, que Deus intro­duziria no seu plano para corrigir defeitos, à medida que os iria percebendo; mas é parte integrante que desde toda a eter­nidade Deus inclui no seu plano para manifestar de modo es­pecial o seu poder, a sua bondade e a sua providência e for­necer um critério claro e seguro à sua revelação (cf. p. 30).

3) Para que o milagre possa ser reconhecido como cri­tério da revelação divina, é necessário que

a) o fenômeno em foco seja fato historicamente com­provado, e não produto da ficção ou da imaginação devota;

b) o fenômeno histórico não possa ser explicado por alguma causa natural criada, ou seja, por teorias científicas, por fatores parapsicológicos ou por intervenção diabólica;

c) o fato histórico inexplicável possa ser tido como res­posta de Deus à prece humilde ou como intervenção do Se­nhor destinada a autenticar a santidade de alguém, a mensa­gem de um profeta, a missão de um legado …

O Pe. Terra apresenta estes três requisitos recorrendo a nomenclatura própria: o milagre deve ter a sua verdade histórica (primeira condição), filosófica (segunda condição), teo­lógica e relativa (terceira condição). Cf. págs. 31s

Passemos agora a outro traço importante do conteúdo do livro.

2. Os milagres na Bíblia

 

Distinguiremos entre o Antigo e o Novo Testamento.

2.1. No Antigo Testamento

Muito a propósito escreve o autor à p. 35, nota 23:

“O Antigo Testamento não oferece nem uma teoria sobre o mila­gre porque está impregnado por uma fé que atribui a Deus tudo o que acontece, tanto o normal como o extraordinário. O Antigo Testamento não pergunta se o milagre é produzido por Deus ou por uma força chamada ‘natural’… O homem da Bíblia vê o milagre em tudo o que Deus faz: suas façanhas, suas proezas, suas obras, suas maravilhas. Mas, de tempo em tempo, sua ação aparece mais espetacular, alcançando tal grau de intensidade que o povo é convidado a reconhecer mais de perto a intervenção amorosa de Deus… Ao fiel toca descobrir a ação de Deus e glorificar o Senhor Onipotente”.

Estas palavras correspondem fielmente ao pensamento do judeu do Antigo Testamento:

Deus é responsável por tudo o que acontece no mundo, sem que o fiel se preocupe com a dis­tinção entre feitos ordinários (naturais) e feitos extraordiná­rios (portentosos). Predomina, para os judeus, o aspecto de sinal ou de palavra eloqüente que a história assume em todos os seus acontecimentos (ordinários ou extraordinários).

2.2. No Novo Testamento

1) O Novo Testamento anuncia a presença do Reino de Deus sob forma germinal ou embrionária (cf. Mc 1, 15).

Os milagres aparecem como parte importante das narra­ções dos evangelistas e da pregação dos Apóstolos. Nem mesmo os inimigos de Jesus negaram os milagres do Senhor; preferiram deturpá-los dizendo que era com o auxilio dos de­mônios que Cristo expulsava os espíritos maus; cf. Mc 3,22.

No confronto com a história das religiões verifica-se que os milagres de Jesus se distanciam nitidamente dos feitos mágicos, dos portentos sensacionais e dos gestos vingativos que se encontram nos relatos helenísticos e rabínicos de milagres.

Por que os evangelistas consagram tanto espaço aos mi­lagres? Por que os fatos miraculosos lhes pareciam tão im­portantes?

– Porque os evangelistas os consideram como sinais:

– sinais da missão divina de Jesus. A ressurreição, por exemplo, é o sinal que autentica a pregação e os feitos de Cristo (cf. Mt 12, 39s) ;

– tais sinais não somente assinalam, mas também rea­lizam, de maneira incoativa, a restauração da natureza ferida pelo pecado. Jesus, por exemplo, ressuscita Lázaro, cura le­prosos, restitui a vista aos cegos, faz os coxos andar… por­que quer dar aos homens um penhor da plena remoção de todas as chagas induzidas pelo pecado.“Trata-se de sinais de salvação no pleno sentido da palavra, mas que indicam uma consumação definitiva ainda por vir. O milagre da cura, que atinge o vértice na ressurreição dos mortos, já é uma salvação . Mas, ao mesmo tempo, é o primeiro esboço de uma nova criação que se realizará com a nossa ressurreição e glorificação. É um início que solicita a espera da realização e, ao mesmo tempo, um penhor que realiza já, de algum modo, esta espera” (p. 44).

Movido por estes princípios, o Pe. Terra afirma que «os prodígios de castigo não são verdadeiros milagres. Só há ver­dadeiro milagre quando a ultrapassagem se produz no sentido de um aumento da restauração da vida. Milagre punitivo seria uma contradição» (p. 168).

Diante destas asserções, deixamos duas perguntas: Quer o autor dizer que não houve a punição portentosa de Ananias e Safira nem a maldição da figueira (cf. At 5,1-11; Mt 21, 18-22) ? Ou apenas tenciona afirmar que o nome de milagre não pode ser atribuído a tais fatos reais?

2) Em particular, com respeito à possessão diabólica, escreve oportunamente o Pe. Terra:

“A insistencia com que o Novo Testamento fala da expulsão dos demônios, impede que se interprete como simples cura de doenças mentais. Não se trata de opiniões daquela época devidas à falta de conhe­cimentos médicos. Cristo, quando fala do espírito maligno, parte de um ponto de vista que está além do médico e do psiquiatra. Refere-se àquele que se oculta por detrás daquilo que se pode constatar naturalmente. A presença de Satanás não pode ser comprovada nem negada pela ciência, visto que não se manifesta sob forma de sua realidade empí­rica a margem das possibilidades naturais, mas age no campo natural e se adapta a ele” (p. 43).

Como se vê, o autor do livro não nega a possessão diabó­lica como se fosse mero fenômeno parapsicológico, mas, na qualidade de exegeta e teólogo, reconhece tanto a realidade como a razão de ser e o significado de tal fenômeno: «A cura de um possesso não é apenas um benefício privado, mas uma vitória na luta de Jesus contra as forças que se opõem ao reino de Deus… A expulsão dos demônios, o combate do poder satânico é um dos dados fundamentais da consciência que Jesus tem da própria missão» (p. 43).

Jesus veio não somente para ensinar uma doutrina, mas para vencer o «Príncipe deste mundo» (Jo 14, 30), vitória esta que tem seus ecos antecipados na expulsão do demônio em casos significativos.

3. Milagres no mundo helenístico não cristão

No começo do século XX os pesquisadores da História Comparada das Religiões, no afã de negar a originalidade do Cristianismo, procuraram descobrir na literatura helenística e rabínica os modelos de «fazedores de milagres» e de milagres que os evangelistas teriam adotado. Os milagres narrados no Evangelho careceriam de realidade histórica. Tal foi a posi­ção de F. C. Baur (Appolonius von Tylana und Christus. Leipzig, 2a. ed. 1876), a de R. Reitzensten (Hollenistische Wundererziihlung, Leipzig 1913), E. Norden (Agnostos Theos, Leipzig 1913).

Eis alguns dos relatos de milagres helenísticos que vêm ao caso:

1) Como estivesse grávida havia cinco anos, Cleo foi ao santuário de Asclépio em Epidauro e dormiu no lugar sagrado. Logo que saiu deste, deu à luz um menino, que, apenas nas­cido, foi lavar-se por si mesmo na fonte e logo se pôs a correr ao redor de sua mãe. Por ter obtido este favor, Cleo mandou escrever num ex-voto: «Não admirei o tamanho do quadro, mas o poder do deus: durante cinco anos, Cleo levou o peso em seu ventre, até fazer a incubação[2] e o deus lhe devolveu a saúde».

2) Ambrósia de Atenas, caolha, acudiu suplicante ao deus Asclépio. Enquanto dava a volta no santuário, zombou dizendo que certas curas eram inverossímeis e que cegos e coxos não podiam ter sido curados simplesmente por terem tido uma visão noturna. Durante a noite, porém, teve ela mesma uma visão, sonhou que Asclépio estava de pé junto dela e lhe dizia que ia curá-la, mas pedia como salário que colocasse no santuário um porco de prata como recordação da sua estúpida ignorância. Depois de dizer-lhe isto, fendeu-lhe o olho doente e lhe aplicou um colírio. Ao chegar o dia, foi-se curada. – Este episódio permite pensar numa operação cirúrgica e em tratamento médico realizado durante o sono.

3) Eufânio, menino de Epidauro, sofria de um cálculo. Durante a noite, pareceu-lhe que o deus estava de pé diante dele e lhe dizia: «Que me darás se eu te devolver a saúde?» O menino respondeu: «Dez ossinhos». O deus se pôs a rir e prometeu curá-lo. Quando chegou o dia, partiu curado.

4) Amphimnestos levava peixes à Arcádia. Fizera o voto de dar a Asclépio o dízimo da venda dos peixes, mas não o cumpriu. Enquanto vendia seus pescados em Tegeu, de repente inclinou-se sobre os peixes e estes se puseram a mordê-lo e despedaçá-lo. – Grande multidão se reuniu em torno do es­petáculo; então Amphimnestos confessou a fraude da qual se tornara culpado perante Asclépio. A vítima suplicou ao deus que lhe perdoasse; logo os peixes o foram lamber e Amphimnestos consagrou o dízimo deles a Asclépio».

Tais relatos, segundo os críticos literários, obedecem a uma estrutura assim definida:

a) apresentação do doente e do mal;

b) intervenção do deus (Asclépio) durante a noite pas­sada no santuário. Com freqüência o doente vê a divindade. Esta age por vezes como médico (derramando colirio no olho ou ungindo com bálsamos) ou como cirurgião. Dá uma ordem, que deve ser cumprida após o despertar. Às vezes faz um gesto mais maravilhoso: toca a boca de uma pessoa muda, cura um epiléptico com o anel do seu dedo. Acontece também que o paciente seja lambido por animais do santuário (cães e ser­pentes);

c) segue-se a cura, descrita em poucas palavras. Por vezes fica proclamada para os pósteros mediante um ex-voto.

Nenhum desses relatos contém mensagem para a vida re­ligiosa ou moral do fiel nem procura estabelecer comunhão entre este e seu deus.

De resto, o estudo destes relatos manifesta que com fre­qüência foram embelezados e romanceados. Evidencia também que se distinguem nitidamente das narrações de milagres atri­buídos a Jesus pelos evangelistas. Com efeito,

a) os milagres de Jesus se situam num quadro histórico preciso, identificável quanto ao tempo e ao lugar numa ou em mais de uma fonte evangélica;

b) os milagres do Senhor têm por objetivo socorrer aos que sofrem, autenticar a missão de Jesus ou confirmar a fé dos discípulos. Significam a inauguração definitiva do Reino de Deus (cf. Mt 12, 28). Os traços de mera fantasia, de curio­sidade ou o burlesco não têm lugar nos relatos de milagres evangélicos; estes são de estilo muito simples e sóbrio, que revela no evangelista a certeza de que diz a verdade e, por isto, não precisa de embelezar falsamente os seus relatos;

c) Jesus não realiza milagres por meios mágicos. Ser­ve-se soberanamente do poder da sua palavra, embora oca­sionalmente tenha feito gestos para indicar os efeitos dessa palavra;

d) a ausência do conceito de salvação escatológica no pensamento grego não permite seja o milagre um sinal de salvação definitiva e universal.

Desejamos ainda chamar a atenção, na obra do Pe. Terra, para a resenha de bibliografia sobre o milagre apresentada às págs. 198-251. As obras e artigos publicados no Brasil são ai analisados criteriosamente de modo a informar o leitor sobre o conteúdo dos mesmos.

4. Reflexão final

O Pe. Terra tornou-se benemérito, entre outros títulos, pela maneira exaustiva como tem abordado certos temas candentes da atualidade: o diabo, a oração, os direitos huma­nos, o milagre…

O livro sobre o milagre que acabamos de apresentar, en­riquece a bibliografia brasileira, distinguindo-se por erudição, de um lado, e, de outro lado, equilíbrio, ponderação e profunda visão teológica.

O autor afirma a historicidade dos milagres de Jesus, em­bora reconheça as possíveis formas de redação e estilo pró­prias do respectivo gênero literário. Considera os milagres, antes do mais, como sinais do Reino ou como palavras do Se­nhor dotadas de especial eloqüência e significação. De modo especial, aceita a realidade da possessão diabólica e do exor­cismo; este assinala, nos Evangelhos, a inauguração de uma nova ordem de coisas, marcada pela vitória sobre o pecado e Satanás.

O estudioso terá prazer e vantagem em percorrer os su­cessivos capítulos desta obra do Pe. Terra, nos quais muito há que aprender não só no plano da cultura bíblica, mas tam­bém no da teologia sistemática.

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NOTAS:

[1] Ao contrário, os relatos helenísticos de milagres atribuem a estes vários traços espetaculares e grotescos, no intuito de mais glorificar o taumaturgo.

[2] Pousada noturna no santuário.

 

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