Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “namorar no casamento”.
Como todos vocês sabem, o amor não pode parar. Como dizia Santo Agostinho com relação ao amor a Deus, o que também é aplicável a todos os amores, “se disseste basta, pereceste”.
Nesse sentido, como é bonito um testemunho que ouvi uma vez de uma mulher, casada havia dez anos, que dizia que seu marido não parava de namorá-la: todos os dias continuava enviando mensagens a ela, abraçando-a ao chegar em casa, mas um abraço bem forte, dizendo que ela era a mulher mais bonita que já vira na vida, a mais especial, a mais atraente. Falava também que onde eles iam, como estavam sempre como namorados, de mãos dadas, dando beijinhos, todos os casais começavam a imitá-los, mesmo os que eram casados havia muitos anos.
Por outro lado, que pena é ver casais que vão deixando entrar a rotina no amor: já não mandam mais mensagens entre si, já não elogiam mais uns aos outros, já não saem mais para um jantar, para ir a um cinema etc. É como se já tivessem conquistado o que deviam conquistar e agora vivem de renda.
Não! O amor não pode parar!!! É preciso ser alimentado continuamente. Muitos casamentos se desfazem porque o amor parou. O namorar, o dar amor, cria um ciclo virtuoso em que o amor gera amor. Em contrapartida, se o dar amor para, o casal entra num ciclo vicioso de decepção, crítica, insatisfação, discussões, caminhando para um possível triste desfecho.
Casais: façam o propósito de nunca parar no amor!!! Façam o propósito de namorar sempre!!!
O que é namorar? Namorar é:
– fazer surpresas continuamente;
– estar toda hora elogiando: uma qualidade, um gesto, uma roupa, uma atenção etc;
– trocar mensagens com muita frequência;
– escrever bilhetinhos com pequenas poesias ou declarações de amor;
– sair com frequência para jantar, para assistir a um filme (costumo aconselhar aos casais que façam isso uma vez por semana);
– levar para um passeio, para uma viagem;
– dar pequenos presentes com certa frequência etc, etc.
Lembro-me agora de um marido que todo dia do mês que corresponde ao dia do casamento — e ele está casado há várias décadas — faz uma surpresa para a sua esposa. Que bom seria se todos os maridos ou esposas fizessem algo parecido.
Que cada um de nós pense em como está alimentando o seu amor. O amor, como todos sabemos, não vive de renda. Não se alimenta pelo simples fato de duas pessoas estarem vivendo juntas, compartilhando a vida juntas. Muito menos compartilhando juntas apenas problemas e dificuldades. É preciso compartilhar o amor, um amor que não tem fim, não tem limite, pois o amor humano é a imagem do amor divino, que é infinito, incondicional.
Que a grande alegria da nossa vida seja amar, pois, de fato, não há maior alegria do que essa.
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo