O Papa Francisco

Olá todos!

Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “o Papa Francisco.

Acabo de voltar da Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro. Foram dias inesquecíveis! Não há palavras para transmitir o que eu e todos que participaram da JMJ experimentaram nestes dias. Cruzar o dia inteiro com jovens do mundo inteiro fazendo festa, cantando, felizes de professarem a sua fé, como se todos pertencêssemos a uma única família.

Gostaria de falar um pouquinho nesta mensagem das impressões que tive do Papa Francisco que, não há dúvida, é um exemplo de vida para todos nós.

Ao longo destes dias eu fui sendo impactado por suas palavras, por seus gestos. Agora aqui, escrevendo, estou tentando digerir estas impressões com a sensação que na sua personalidade há uma riqueza tão profunda que é necessário gastar horas e horas tentando descrevê-la.

Como a mensagem que escrevo é curta, quero falar apenas uma ideia: o que mais me chamou a atenção no Papa Francisco. Diria com duas palavras: pureza e santidade.

Por que o Papa Francisco cativa todo mundo? Porque é uma pessoa mais elevada onde no seu coração reina um amor puro e desinteressado pelos homens.

O Papa ama desinteressadamente o ser humano e, agora, seus filhos, que somos todos nós, assim ele considera, sem discriminação de raça, cor ou religião.

Devido a este amor, quer estar conosco, ajudar-nos, dar um pouco de alento, luz, calor. E como o que ama é o ser humano, e não a si mesmo ou os bens materiais, tem predileção pelos que sofrem, pelos indefesos, como as crianças, os doentes, os anciãos etc.

É pobre, vive uma pobreza chamativa, mas diria que não tanto pelo bem que a pobreza traz para si mesmo, pois a pobreza, o desprendimento, sempre traz um bem para aqueles que a vivem, mas por amor a nós, para ir na frente e mostrar a todo mundo que a felicidade não está nos bens terrenos e sim em Deus, que é seu grande Amor.

É simples, portador de uma simplicidade cativante. E de onde vem esta simplicidade? Numa palavra: mais uma vez, do seu amor ao ser humano. O amor simplifica tudo. O que complica uma pessoa é o emaranhado de jogos e interesses pessoais que faz as pessoas vestirem muitas e muitas máscaras. O Papa Francisco não tem nenhuma máscara: não vive para si mesmo! Vive para amar o próximo e para transmitir o amor que tem por Deus.

Não tem medo da morte. É tal a simplicidade que não tem medo da morte, como disse ontem na entrevista do Fantástico (que recomendo vivamente a todos que a assistam,https://www.youtube.com/watch?v=x4kSSKyQWrM). E por que não tem medo da morte? Porque vive a maior de todas as simplicidades: vive nas mãos de Deus. Só vivendo assim ele pode dizer o que disse nesta entrevista: “que não se preocupa com a morte porque ninguém morre na véspera”. Assim caminhou pelas ruas do Rio com os vidros abertos, com o coração aberto, com a alma aberta.

Estas características descritas acima, além de muitas outras que é preciso ir decifrando, fazem do Papa Francisco uma pessoa mais elevada espiritualmente, cativando a todos nós.

Para terminar gostaria de sugerir algo a todos: fazer entre amigos círculos de estudos dos textos do Papa pronunciados na Jornada. São textos riquíssimos que dão margem a meditar e meditar e meditar e tirar inúmeras consequências para a nossa vida. Os que estiverem interessados neste estudo escrevam a mim manifestando este interesse.

Uma santa semana a todos e que Deus os abençoe!

Pe. Paulo

 

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