Gostaria de falar desta vez sobre o valor da confissão.
O que é a confissão? É o sacramento que Jesus instituiu para o perdão dos nossos pecados.
Por que ela é importante? Porque a maior graça que podemos ter na vida é a presença da Santíssima Trindade dentro da nossa alma. Daí vem a palavra “entusiasmo”: in + theos (Deus dentro). Uma pessoa entusiasmada, alegre, feliz, apesar de todos os problemas da vida é uma pessoa que tem Deus dentro da sua alma, que é quem sacia todo o nosso desejo de felicidade.
É por isso que o Bono Vox disse numa ocasião ser muito atraído pela fé católica, pois nada mais consolador para a sua vida, para todos os erros que já cometeu, do que um Deus que perdoa.
Nesta semana um amigo pianista disse que ensaiando junto com um pianista famoso argentino, propôs no meio do ensaio que a melhor coisa que poderia fazer antes do concerto era fazer uma boa confissão. O pianista ficou surpreso, principalmente porque já fazia muitos anos que não se confessava. O argumento do amigo era convincente: para produzir uma bela música é preciso estar com a alma bela. Aceitou a proposta, confessou-se e foi ao concerto. No final, revelou ao amigo que este havia sido o melhor concerto da sua vida.
Com que frequência devemos nos confessar? Se cometemos um pecado grave, por exemplo, faltar à Missa, devemos nos confessar logo em seguida para voltar a ter Deus dentro da nossa alma. Se não cometemos um pecado grave, a frequência vai depender do nosso amor. Quem ama sente pressa em pedir perdão pelas ofensas cometidas contra a pessoa amada. Sei de bons cristãos que se confessam mensalmente, quinzenalmente e semanalmente.
Façamos o propósito de nunca deixar de ter Deus, a razão de ser da nossa alegria, dentro da nossa alma. Façamos o propósito de confessar-nos com mais frequência. Pensemos nisto nesta semana.
Pe. Paulo