Constância

Gostaria de falar desta vez sobre a virtude da constância.

A constância é conhecida como a virtude das virtudes, pois sem ela todas as outras ficam comprometidas, já que todas as virtudes são adquiridas pela repetição “constante”, “perseverante” de atos bons.

Quem de nós poderia dizer que não tem nenhum problema com a relação à constância, que nunca deixamos um curso no meio do caminho, um livro, uma tarefa, uma obrigação?

Se fôssemos constantes, muitos problemas se resolveriam, pois como dizem os grandes conquistadores: 90% das conquistas se devem ao esforço e 10% à genialidade. Quanta cultura poderíamos adquirir se fôssemos constantes: lendo um livro após o outro; quanto gabarito profissional: estudando diariamente o tempo necessário; quanto amor a Deus: rezando todos os dias as nossas orações, etc, etc.

Por que não somos constantes?

Porque entre o início de uma tarefa e o seu fim, encontra-se o sacrifício.

São muitos os remédios para a inconstância, mas desta vez darei um: em tudo o que fazemos, podemos olhar para o que CUSTA e para o que VALE. Façamos o propósito de, a partir de agora, olhar mais para o que VALE do que para o que custa.

CUSTA sorrir sempre, mas veja o que VALE sorrir sempre.
CUSTA estudar todos os dias, mas veja o que VALE estudar todos os dias ao cabo de muitos anos. O bem que faremos aos outros com os nossos conhecimentos.
CUSTA manter o armário sempre arrumado, mas veja o que VALE mantê-lo em ordem, com as coisas no lugar.
CUSTA rezar todos os dias, mas veja o que VALE, veja quanto amor a Deus podemos adquirir dedicando constantemente um pouco mais de tempo a Ele.

Façamos o propósito nesta semana de sermos mais constantes em tudo aquilo que nos dedicamos.

Que Deus vos abençoe!

Pe. Paulo

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