Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem nesta semana: “não critique, agregue”.
Com que facilidade vemos defeitos nos outros. E o grande mal dessa atitude é que ela gera divisão. Se o que Deus mais quer é gerar a união, o amor entre as pessoas, o que o inimigo mais quer é gerar a divisão, a desunião.
Que bom seria se olhássemos as pessoas como um técnico olha um time de futebol: cada um como peças diferentes, mas com habilidades para jogar em posição determinada e formar um belo time.
É justamente isso que reflete esta bela história abaixo:
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Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a madeira bruta se converteu num móvel extraordinário para ser colocado num palácio.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha nossas qualidades, nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes”. A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
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O que nos ensina essa história? Podemos olhar para as pessoas pelo lado negativo e pelo lado positivo. Se olharmos para o lado negativo, sofreremos, nos distanciaremos das pessoas e geraremos uma situação tensa e negativa. Por outro lado, se olharmos para o lado positivo, para o lado forte dos outros, veremos um grande potencial que pode ser utilizado e formaremos um time unindo habilidades e motivando todas as pessoas.
Não será assim que Deus nos vê, assim como o carpinteiro da carpintaria?
Que essa história nos ajude a ter outra visão da realidade.
Uma santa semana a todos!
Padre Paulo