Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “oração da Madre Teresa – II”?
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
Continuemos comentando a oração da Madre Teresa de Calcutá, destacando os pontos acima.
O maior de todos os erros: o abandono
Um santo dizia: se lutamos, estamos sempre avançando. Essa é uma grande verdade. O demônio sabe dessa verdade e, justamente por isso, sua artimanha é convencer-nos que não adianta lutar. Ele sempre encherá a nossa cabeça de razões para abandonarmos um sonho, um projeto, uma meta. Nunca podemos cair nesta tentação. Por isso, a Madre Teresa tem razão ao dizer que o maior de todos os erros é o abandono.
A raiz de todos os males: o egoísmo
A Madre Teresa tem muita experiência nessa afirmação, pois ele vivenciou “a raiz de todos os bens: o amor”. Como disse uma vez um jornalista vendo as obras de caridade que fazia a Madre Teresa, ela vai “muito além do amor”. O egoísmo é a contramão do amor. Enquanto o amor é dar-se aos outros, o egoísmo é dar-se a si mesmo, deixando de lado os outros. Pensemos numa sociedade onde cada pensa somente em si mesmo. Seria o inferno, pois inevitavelmente esta postura leva a brigas, ódios, vinganças, desprezos etc, etc. Lutemos com todas as forças contra o egoísmo para que haja no nosso coração uma só realidade: amor.
A distração mais bela: o trabalho
A Madre Teresa ao dizer isto, está nos dando uma visão muito bonita do trabalho: o trabalho como uma realidade que nos distrai, que descansa. De fato, quando o trabalho é para nós o que foi para a Madre Teresa, uma ocasião para fazer o bem aos demais, ele se torna uma poderosa fonte de distração, de descanso. Imaginem o trabalho diário da Madre, suas obras impressionantes de caridade: apesar do trabalho imenso que supunha, era para ela como uma enorme fonte de “distração” porque não parava de fazer o bem dando a vida pelos pobres mais pobres.
A maior derrota: o desânimo
Esta frase se assemelha muito a comentada acima: “o maior de todos os erros: o abandono”
Os melhores professores: as crianças
Aqui a Madre Teresa nos faz pensar em duas grandes qualidades de toda criança: a pureza e a simplicidade. Todos nós, quando deixamos de ser crianças, quando alcançamos a chamada idade da razão, corremos o risco de perder esta pureza e esta simplicidade. Por isso temos que estar olhando sempre para estes mestres extraordinários. Deus que é a pureza e a simplicidade em pessoa, fez as crianças serem semelhantes a Ele. Façamos o propósito de tirar tudo aquilo que é contrário a estas virtudes: tirar toda malícia, toda maldade, todo retorcimento que possa haver no nosso coração. É a maldade que nos torna complexos, complicados, bem longe da simplicidade e transparência das crianças.
A primeira necessidade: comunicar-se
Penso que o que a Madre Teresa está querendo dizer é sobre uma manifestação primordial do amor: comunicar-se, mostrar ao outro que você a ama. E essa comunicação não é só por palavras, mas por gestos, por atitudes. É como se a Madre estivesse nos animando a sair de nós mesmos, a comunicar-nos, a dar amor. Quem não ama, fica encerrado em si, não se comunica. Lutemos contra todo encerramento em torno de nós mesmos.
O que traz a felicidade: ser útil aos demais
Esta frase posso dizer com conhecimento de causa. Nos meus 25 anos atendendo pessoas de manhã até à noite, posso dizer que os momentos que vi as pessoas mais felizes foi quando fizeram algo útil, algo que faz diferença, a alguém. É o que acontece quando as pessoas fazem alguma obra de caridade. Também podemos ser útil no dia-a-dia, fazendo pequenos serviços aos demais. Não pensando em nós mesmos. No fundo, o que está dizendo a Madre, é que, como sempre, o que traz a felicidade é amar.
Gravemos estas ideias tão valiosas no nosso coração.
Uma santa semana a todos!
Padre Paulo