Preparação para o Natal – III

Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “preparação para o Natal – III”.
 
Vamos continuar a nossa preparação para o Natal. Faltam apenas alguns dias para comemorarmos o nascimento de Jesus Cristo.
 
Gostaria de falar desta vez em como se vive um Natal cristão.
 
São várias as iniciativas que podem ser tomadas para que o Natal seja uma festa cristã.
 
Começa-se pela decoração da casa:
– o presépio, como já dissemos;
– a árvore de Natal, que tem origem pagã, mas foi cristianizada, simbolizando os frutos do nascimento de Cristo;
– as luzes, que simbolizam a luz que Cristo traz ao mundo.
 
Uma vez que a casa esteja decorada, vem a “decoração” da alma:
– ela é feita sobretudo pela confissão, como já dissemos anteriormente;
– como o Natal é uma reunião de família, a “decoração da alma” é feita também eliminando todo o rancor que possa haver no nosso coração em relação a algum familiar. Há alguém a quem não perdoei até agora? Agora é a hora de perdoar e deixar tudo para trás!
 
Quando tudo está preparado, vem a ceia de Natal. Que iniciativas cristãs podem ser tomadas nesta hora?
– numa hora conveniente, de preferência à meia-noite, alguém pode conduzir alguma oração apropriada. Os alemães têm o costume de ler o capítulo 2 do Evangelho de São Lucas. Enviarei em outro email uma sugestão de oração para ser feita nesta noite;
– cantar algumas canções natalinas;
– assistir à Santa Missa: pode ser a Missa da Véspera (no dia 24 à noite) ou a do próprio dia de Natal (não esquecer que é dia de preceito);
– assistir no dia 25 à bênção Urbi et orbe do papa, ao meio-dia no horário de Roma; através dessa bênção, podemos lucrar indulgência plenária.
 
Terminado o dia 25, não esqueçamos que o tempo do Natal dura até o dia da festa do Batismo do Senhor, normalmente celebrado no dia 11 de janeiro, mas com variações.
 
Durante esses dias, que são aproximadamente duas semanas, a Igreja nos convida a viver o “tempo do Natal”, isto é:
– viver na alegria do nascimento de Cristo;
– viver as virtudes próprias do Natal: alegria, paz, esperança etc.;
– refletir nas lições do presépio: lições de humildade, pobreza, amor, simplicidade etc.
 
As decorações natalinas devem permanecer até terminar o tempo do Natal, ou seja, até o dia do Batismo do Senhor.
 
Como nos ajudam todas essas considerações, não é verdade? Façamos ou renovemos o propósito de que este seja o melhor Natal da nossa vida. O Natal mais bem preparado, o Natal vivido mais santamente, mais perto de Deus.
 
Um santo Natal a todos!!!
 
Padre Paulo M. Ramalho
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Padre Paulo M. Ramalho – Sacerdote ordenado em 1993. Cursou o ensino médio no colégio Dante Alighieri. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce. Atende direção espiritual na igreja Divino Salvador, Vila Olímpia, em São Paulo.