Olá a todos!
Como última mensagem de preparação para o Natal, gostaria de sugerir uma oração para ser feita na noite de Natal. Será uma forma de “cristianizar” esta festa e fazê-la muito perto de Deus.
Um santo Natal a todos!!!
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Em nome do Pai…
Que alegria estarmos todos aqui reunidos para celebrar mais uma vez o nascimento de Cristo.
Os céus estão em festa. Os anjos cantam sem cessar: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.
S. Lucas, no seu Evangelho, nos transmite como foi o nascimento:
Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Esse recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria.
Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade. Também José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa, Maria, que estava grávida.
Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa-nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência (divina).
Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino.
Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores.
Maria conservava todas essas palavras, meditando-as no seu coração. Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito (Lc 2, 1-20).
Há mais de dois mil anos Jesus nasceu. E Jesus é Deus. Ou seja: Deus veio à terra. Que verdade tão impressionante! Veio para estar conosco, para nos fazer companhia, para iluminar a terra, para encher-nos de alegria, para nos salvar.
E a verdade mais impressionante é que a cada Natal Ele vem de novo, nasce de novo. Só que em nosso coração.
Por isso, agora, vamos alegrar-nos uma vez mais com esta grande notícia: eis que vos anuncio uma boa-nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.
Vamos deixar os anjos rodear-nos como fizeram com os pastores: e subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência divina.
Vamos pedir ao Menino Jesus que neste Natal o seu Amor inunde o nosso coração. Mas isso só acontecerá se o abrirmos totalmente para Ele.
Façamos o propósito:
– de abrir completamente o nosso coração para Ele;
– de que Deus seja o maior amor que busquemos, que Deus seja a razão de ser do nosso existir.
Que este Amor invada a nossa família. De modo prático, que vivamos estas palavras tão bonitas de São Francisco de Assis:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a União.
Onde houver dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
Perdoando que se é perdoado e
é morrendo que se vive para a vida eterna!
De modo concreto, que sejamos uma família
– cada vez mais unida no amor e que não deixemos que se instaure o menor foco de desunião;
– que o perdão venha rápido ao nosso coração;
– que o Menino Jesus nos ensine a perdoar;
– que nunca esqueçamos que, quanto maior é o nosso coração, maior é a nossa capacidade de perdoar.
Façamos, por fim, o propósito de que ninguém ganhe de nós no amor. Que, esquecidos de nós mesmos, vivamos para dar amor, para encher de amor a todos os parentes e amigos. E assim viveremos o Céu na Terra.
Assim seja! Amém!
Pai Nosso. Ave Maria. Glória ao Pai.
Cantos apropriados (cfr. Cantigas de Natal: https://contosecantigasdenatal.blogspot.com)
Um santo Natal a todos!
Padre Paulo M. Ramalho
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Padre Paulo M. Ramalho – Sacerdote ordenado em 1993. Cursou o ensino médio no colégio Dante Alighieri. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce. Atende direção espiritual na igreja Divino Salvador, Vila Olímpia, em São Paulo.