Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “o chamado de Deus”.
Fiquei muito tocado quando li a reportagem abaixo, que foi publicada num blog (http://blogs.aceprensa.com/familiaactual). Fala da origem da música “Solamente una vez” e do chamado para se entregar a Deus da modelo espanhola Olalla Oliveros (http://olallaoliveros.blogspot.com.br).
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Solamente una vez
“Solamente una vez” é uma das canções de amor mais formosas. Já faz mais de 70 anos que os apaixonados a cantam e alguns a consideram a “sua” música. Mas Agustín Lara, seu compositor, não fez esse bolero para casais de namorados, mas para seu amigo, o cantor e ator José Mojica.
Em 1942, o cantor mexicano José Mojica sentiu o chamado de Deus e ingressou no seminário franciscano de Cuzco (Peru), convertendo-se no frei José de Guadalupe Mojica. Cinco anos depois, foi ordenado sacerdote. Um pouco antes desses acontecimentos, José participou do filme argentino Melodías de América (Eduardo Moreira, 1942), no qual interpretou o bolero que seu amigo havia composto para ele. A letra diz tudo:
Una vez, nada más
se entrega el alma
con la dulce y total
renunciación,
y cuando ese milagro realiza
el prodigio de amarse,
hay campanas de fiesta que cantan
en mi corazón…
Agustín Lara compôs uma das mais belas canções de amor para o mais apaixonado, para aquele que “entrega a alma” de uma vez para sempre e sente “campanas de fiesta” no seu coração. José Mojica não é o único caso de artista que deixa tudo e se entrega “con dulce y total renunciación” a um amor que não é deste mundo. Um caso recente é o da modelo e atriz espanhola Olalla Oliveros, que mudou das passarelas, da publicidade e das séries de televisão para uma vida de oração e de serviço e ingressou na Ordem e Mando de São Miguel Arcanjo, uma associação católica com sede na Espanha.
Ela disse que Deus lhe marcou um casting e não pôde dizer não. Conta que, depois de passar três dias no Santuário de Fátima, em Portugal, enquanto voltava para a Espanha, onde havia vivido uma década cheia de tudo o que pode desejar uma menina imersa no mundo da moda, do cinema e da televisão, não podia tirar da cabeça a ideia de ser freira. “Ria. Dizia a mim mesma: ó, Senhor, como pode ser que você esteja me pedindo isso? Eu ria e chorava. Assim passei todo o caminho no ônibus, de noite”. Ficou cheia de felicidade, tão grande que dava risada: “Era tanta a alegria que a única coisa que fazia era rir”. Nunca havia passado algo assim na sua cabeça: “Eu sonhava em ser atriz”, confessa. “De fato, as coisas iam muito bem para mim.” E conclui: “Entendi que esse gozo e essa felicidade não me darão nem uma calça jeans, nem um namorado, nem um ‘Que bonita você está!’, nem um salto alto”.
“Solamente una vez amé en la vida…”, cantarola a partir deste momento a irmã Olalla do Sim a Maria, como se chama agora Ollala. Agustín Lara também a compôs para ela e para tantos apaixonados, porque é uma das mais belas canções de amor.
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Que esta reportagem nos faça pensar na nossa vocação. Qual é a minha vocação? O que Deus quer de mim? Qual é a minha missão aqui na Terra? Tenho sido generoso em dizer sim a Deus?
Todos nós temos a nossa vocação, a nossa missão aqui na Terra. Ninguém veio a este mundo por acaso! Um sinal de que ainda não a encontramos é esse sentir que ainda falta algo em nossa vida. Que cada um aproveite esta semana — e isso vale para todas as etapas da vida e em qualquer circunstância em que estivermos vivendo — para perguntar a Deus: “Que queres de mim, Senhor?”.
Seguir a vocação é o que dá sentido e preenche toda a nossa vida! Vale a pena!!!
Aqueles que quiserem uma orientação sobre este tema, podem me escrever para o meu email.
Uma santa semana a todos!
Pe. Paulo