Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “reflexão de fim de ano”.
A chegada do fim do ano é uma grande ocasião para fazermos um balanço do ano que passou.
É de grandíssima utilidade a realização desse balanço porque
– nos ajuda a agradecer a Deus as coisas boas que fizemos neste ano;
– nos ajuda a pedir perdão por tudo aquilo que não fizemos bem;
– nos ajuda a estabelecer metas para o ano que começa; sem metas pessoais não há progresso pessoal.
De modo concreto, como podemos fazer esse balanço?
De um modo muito simples possível, perguntando-nos quais foram as coisas boas deste ano, quais foram as coisas ruins e o que podemos fazer para melhorar.
Por exemplo:
– coisas boas deste ano: ter me aproximado um pouco mais de Deus, ter aproveitado um pouco melhor o tempo, ter reclamado menos das coisas, ter me preocupado mais com os outros etc.
– coisas ruins: inconstância na oração, pouca paciência diante das contrariedades, desordem nas coisas materiais, dificuldade para perdoar etc.
Diante desse balanço, é preciso estabelecer, e isso é muito importante, duas ou três metas para o ano que se inicia. Se não estabelecemos metas de melhora, nossas boas disposições se tornam enganosas.
Que características devem ter essas metas?
– devem ser bem concretas; não adianta se propor, por exemplo, a vencer o mau humor. Essa meta é muito genérica e muito abrangente; portanto, muito difícil de ser cumprida. Precisamos de coisas mais concretas, por exemplo: vou descobrir o que me contraria e vou encarar de modo mais positivo essa contrariedade;
– devem ser factíveis; nunca podemos estabelecer metas que estão acima de nossa capacidade; se, por exemplo, encarar de modo mais positivo as contrariedades estiver acima de nossa capacidade, poderemos nos propor algo ainda mais acessível, como: vou sorrir ao chegar em casa no fim do dia, mesmo que esteja cansado, estressado.
Uma vez estabelecidas as metas para o ano, será necessário persegui-las com todas as forças da nossa vontade, sabendo começar e recomeçar quantas vezes for preciso.
Eis aí um ponto importantíssimo para a melhora de qualquer um de nós: saber começar e recomeçar quantas vezes for preciso. Quantas vezes já naufragamos no meio de nossas metas! Lutamos uma, quem sabe, duas semanas, depois desistimos. Nisso temos de seguir aquele famoso conselho de Santa Teresa, que a levou ao cume da santidade: “Importa muito, e tudo, uma grande e mui determinada força de não parar até chegar à meta, venha o que vier, suceda o que suceder, custe o que custar, murmure quem murmurar”. Que bom seria se gravássemos essa frase de Santa Teresa no fundo do nosso coração e nunca mais a esquecêssemos! Eis aí o segredo, junto com a graça de Deus, de qualquer crescimento espiritual.
Imaginem se começarmos o ano de 2015 pondo em prática estes conselhos que demos acima: agradecendo, pedindo perdão e estabelecendo metas para a nossa vida, metas que perseguiremos com todas as forças até alcançá-las! Com toda a certeza será um ano extraordinário, cheio de frutos. Dessa forma, poderemos dizer de boca cheia: ano novo, vida nova!
Um bom ano a todos e que seja repleto da graça de Deus!
Feliz 2015!!!
Padre Paulo