Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “um milagre sobre rodas”.
Gostaria de contar desta vez, para avivar a nossa fé, a impressionante história de Lourival Leonetti Júnior, que foi objeto de um poderoso milagre de Nossa Senhora.
Em 1991, Lourival, com 21 anos, estava trabalhando numa colheitadeira de arroz quando, de repente, ela entrou uma pane. Ele se levantou para dar uma olhada e verificar o que estava acontecendo e, nesse momento, a máquina deu um tranco e o arremessou contra as lâminas que estavam funcionando. Foi levado para o hospital em coma, com fratura no crânio, uma vértebra quebrada, outra moída. Do estado de coma passou para o estado vegetativo. Seu pai pediu que desligassem os aparelhos, mas os médicos negaram. Dois anos depois, ele acorda e começa a falar com um médico, que lhe diz que está paraplégico e que terá que viver numa cadeira de rodas.
Lourival se revolta profundamente contra Deus, dizendo que preferiria ter morrido no acidente a ter que viver o resto da sua vida numa cadeira de rodas, sendo ainda tão jovem. Um tempo depois, num consultório médico, ao se aproximar da balança equipada com aquele ferro para medir a altura, dominado pela sua revolta, tenta enfiá-lo no peito. O médico vê e dá um chute na balança. Em outra ocasião, pega uma arma, coloca-a na boca e dá cinco tiros. Não saiu nenhuma bala, pois a pólvora estava umedecida.
Passa um tempo e, num dia, conversando com seu filho, ele lhe diz: – Pai, por que você não reza, por que não pede ajuda a Nossa Senhora Aparecida, já que você é devoto dela? Lourival fica pensativo e decide passar numa capelinha dedicada a Nossa Senhora Aparecida ali perto de sua casa. Chora muito. Aí lhe vem uma luz: “Eu não vou esperar que Nossa Senhora Aparecida me dê essa graça… Se esse milagre acontecer, vai ser no caminho para lá”.
Toma a decisão então de ir à Aparecida de cadeira de rodas. Vai a um serralheiro e a um bicicleteiro para reforçá-la.
Pega a estrada com uma capa de chuva, algumas provisões e um terço, que iria rezando no caminho. Andando um pouco mais adiante, viu que terminava o acostamento da estrada, e um caminhão freia em cima dele. O motorista para, quer ajudá-lo, mas ele não deixa. O caminhoneiro diz que aquilo seria uma loucura e que demoraria uns quatro meses para chegar, já que estava em Bauru, a 400 km de Aparecida. Lourival não se importou e continuou o seu caminho. Um tempo depois, um jornalista que passava constantemente por aquela estrada decidiu parar e conversar com ele. Ficou impressionado e foi embora. No dia seguinte, o nosso pagador de promessas acorda com um helicóptero sobrevoando por cima dele. É um cineasta querendo saber mais informações sobre a sua história. Mais adiante, quem para é Hebe Camargo, que lhe pergunta de que ele precisa. Ele diz que precisa de uma cadeira de rodas nova, pois a sua está muito ruim. Dias depois, recebe uma nova. Em São Paulo, ao chegar à marginal, os controladores de trânsito bloqueiam uma via para ele passar. Passados mais uns dias, quem o parou foi o médico neurocirurgião que cuidou dele na ocasião do acidente. Levou-lhe uma daquelas camas que são enchidas com água para que ele tivesse uma boa noite de sono. No dia seguinte, de modo inesperado, começou a sentir as pernas. O médico fica extasiado, mas Lourival decide subir na sua cadeira de rodas e continuar seu caminho a Aparecida. Fugindo dos meios de comunicação, chega ao santuário; depois de rezar um terço, fica de pé e começa a andar.
Hoje Lourival tem 47 anos, anda normalmente e vai todos os anos a Aparecida em peregrinação, a pé ou de bicicleta, para agradecer o milagre. Fiquei sabendo da sua história lendo o livro “Milagres”, do jornalista Rodrigo Alvarez. Depois de ler o livro, consegui entrar em contato com Lourival, e hoje somos amigos. Seu Facebook é:
https://www.facebook.com/lourival.leonetti.37
Seu milagre foi tão impressionante que foi levado à Santa Sé, ao Vaticano, e foi aprovado.
Que esta história impressionante de fé sirva para acreditarmos no imenso poder de Deus e de Nossa Senhora e que saibamos recorrer a eles toda vez que precisarmos.
Uma semana abençoada a todos!
Padre Paulo