Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “um destruidor de casamentos: o orgulho (II)”.
Então, imaginemos amar uma pessoa orgulhosa. Será muito, muito difícil. Pois ela sempre entrará em discussão, não cederá em sua opinião, será muito impaciente, não aceitará críticas; ao perder a paciência, ofenderá com palavras, gestos etc. O orgulhoso pode até amar alguém, mas ele destruirá o amor do cônjuge por ele. Na verdade, até seu amor é bem relativo, pois amar é fazer o outro ser feliz, e o orgulhoso tem o ego inflado, o que cria uma barreira para pensar e dar a vida pelo outro.
O amor da pessoa orgulhosa fica mais no nível do sentimento, da paixão. Por isso, se não lutar para combater o seu orgulho, não dará o passo para o amor mais elevado, para o amor-doação.
Quantos conflitos matrimoniais se devem ao orgulho de um dos cônjuges ou dos dois! Quantas brigas, quantas discussões, quantas ofensas vêm daí!
Que curso de noivos e de casal fala sobre lutar contra o orgulho? No entanto, sem essa luta, o amor vai à falência.
Será que sou uma pessoa orgulhosa? Qual é o nível do meu orgulho hoje?
Que meios são importantes para combater o orgulho? Sugiro os seguintes meios:
a) pedir a Deus
Esse meio é importante. O orgulhoso não costuma pedir ajuda.
b) aprofundar-se no conhecimento próprio
Quanto mais uma pessoa se conhece, mais ela vê os seus defeitos, mais ela vê as suas misérias. Vê também suas qualidades e aproveita para agradecer a Deus, mas vê com profundidade a sua fragilidade.
c) aceitar críticas e sugestões e empenhar-se naquilo que nos disseram que precisamos melhorar
d) esforçar-se para ver as qualidades nos outros
A luta contra o orgulho deve ser constante, pois ele está dentro do nosso coração e com uma vontade enorme de se tornar um gigante.
Que estas ideias ajudem todos vocês a estar em guarda contra o orgulho, que é um inimigo poderoso do casamento.
Uma santa semana a todos!!!
Padre Paulo M. Ramalho
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Padre Paulo M. Ramalho – Sacerdote ordenado em 1993. Cursou o ensino médio no colégio Dante Alighieri. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce. Atende direção espiritual na igreja Divino Salvador, Vila Olímpia, em São Paulo.