Você sabe de onde vem a desordem?

Olá a todos!
Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: “a preguiça e a desordem”.

Conversando com as pessoas, percebemos que é muito difícil que elas se acusem de ser preguiçosas. Todo mundo, de modo geral, tem a sensação de que passa o dia ocupado, fazendo coisas ou até descansando o descanso dos justos.

Mas será que a preguiça é rara no mercado e se reduz a casos patentes e isolados?

De forma alguma! A preguiça é muito mais comum do que imaginamos! Basta vermos três filhos inquestionáveis da preguiça: a desordem, o adiamento e a impontualidade.

A desordem

Qual de nós pode dizer que se considera uma pessoa ordenadíssima, que faz na hora em que tem que fazer todos os seus compromissos com Deus, com os familiares, com parentes e amigos, que cumpre responsabilidades profissionais, da casa etc?

O que nós costumamos fazer, movidos pela preguiça, pela falta de fortaleza? Adiamos os compromissos chatos e fazemos os prazerosos. Mesmo no trabalho mais gratificante que existe, há determinadas tarefas que são chatas, e costumamos adiá-las.

Fazendo aquilo de que gostamos e adiando as coisas de que não gostamos, nossa vida vira uma grande desordem. E tudo devido à preguiça. Se fôssemos mais fortes, conseguiríamos viver aquilo que dizia um santo: “Faz o que deves e está no que fazes” (São Josemaria).

O adiamento

Como vimos acima, os adiamentos, ou grande parte deles, são manifestação clara da preguiça. Para lutar contra eles, pode nos ajudar o que dizia o mesmo santo que citei acima: “Amanhã, depois são  advérbios dos vencidos”.

A impontualidade

Vivemos num país onde a pontualidade não é o forte. Estamos longe de viver a “pontualidade britânica”.

Quem são as pessoas pontuais? As pessoas fortes que sabem dizer não quando é preciso dizê-lo. Não para esse tempinho a mais na cama, não para essa olhadinha a mais no computador, não para experimentar mais esse vestido para ver se ficou bom antes de sair, etc.

Quanto mais fracos somos, quanto mais preguiçosos, mais impontuais seremos.

Olhando para esses três filhos da preguiça, compreendemos que todos eles geram desordem. E a desordem, como diz Santo Agostinho, gera a “falta de paz”.

Como a paz é um bem que todos nós desejamos, vamos fazer o propósito de lutar contra essa vontade fraca, que é sinônimo de preguiça, para que sejamos pessoas mais felizes, mais realizadas. Lembrando que por traz da desordem se esconde uma vontade fraca e por traz da vontade fraca se esconde um medo de sofrer ou uma fuga do sacrifício, do que custa.

Façamos o propósito de lutar contra a preguiça, de cumprir nossos deveres, haja o que houver, sem bitolação, seguindo a inspiração do Espírito Santo, e seremos, com toda certeza, pessoas muito mais felizes. Vale a pena!!!

Uma santa semana a todos!

Padre Paulo 

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